José Filippi Júnior (PT), ex-prefeito de Diadema, ao tentar contestar relatório financeiro, confessou ter deixado déficit orçamentário de R$ 1,1 bilhão para seu sucessor, Taka Yamauchi (MDB). “A verdadeira dívida da Prefeitura”, disse em vídeo nas redes sociais.

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Filippi em sua explicação apontou que o documento produzido pelo atual governo contradiz Taka. O emedebista tem apontado restos a pagar de R$ 2,5 bilhões apurados.

Entretanto, os números do relatório podem ter sido “distorcidos”. O documento, segundo a Prefeitura de Diadema, foi produzido pela equipe de Finanças que deixou o Paço no último dia do ano passado.

“As contas (contestadas por Filippi) apresentadas ao TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) pelo atual governo são referentes a 2024 e foram deixadas pela gestão passada, cabendo a equipe Taka Yamauchi formalizar a entrega após realização de audiência pública”. A assessoria do prefeito apontou ainda que os “números deixados pela antiga gestão estão distorcidos conforme detectado por equipe técnica, pois algumas dívidas não foram contabilizadas”. A gestão Taka foi questionada sobre quais dívidas estariam fora do relatório, mas a pergunta não foi respondida.

O Diário, em análise de documentos públicos, identificou que débitos do Instituto de Previdência e com uma instituição bancária não estavam lançadas no relatório.