Escolher a companhia certa pode influenciar no conforto e no bolso
Na hora de planejar uma viagem, o preço da passagem aérea costuma pesar – e muito – no orçamento. Mas nem sempre o valor mais baixo é sinônimo de economia no fim das contas. Isso porque o tipo de companhia aérea escolhida pode impactar diretamente na sua experiência de viagem.
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Você já se deparou com tarifas como "light", "promo" ou "premium", com valores bem diferentes para o mesmo destino? Essa variação muitas vezes está relacionada ao modelo de operação da companhia: low cost (baixo custo) ou full service (serviço completo).
Criadas para baratear o transporte aéreo, as companhias low cost oferecem tarifas enxutas e cobram à parte tudo que não for essencial. Isso inclui bagagem despachada, marcação de assento, lanches a bordo e até a impressão do bilhete no aeroporto. O resultado? Voos que podem custar menos da metade de uma empresa tradicional. Um levantamento da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) aponta que o custo médio por quilômetro voado em companhias low cost pode ser 50% menor.
Essas empresas ganharam força na Europa e já têm presença crescente na América do Sul. Flybondi e JetSmart, por exemplo, oferecem voos entre capitais sul-americanas por menos de R$ 300 em promoções-relâmpago. Mas é importante ficar atento: muitas operam em aeroportos mais afastados, o que pode gerar gastos extras com transporte até o centro da cidade.
Já nas companhias full service, o passageiro embarca com mais conforto e conveniência: refeição, bagagem despachada, entretenimento e milhas no programa de fidelidade geralmente estão inclusos no valor pago. Esse modelo ainda é predominante em voos longos e internacionais — e mesmo as companhias brasileiras mais conhecidas, como LATAM, Gol e Azul, mantêm esse padrão, mesmo com a oferta de tarifas mais segmentadas.
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Depende do tipo de viagem. Se for um bate-volta com mochila nas costas, a low cost pode ser uma excelente opção. Mas para quem vai longe, com mais bagagem e busca uma experiência mais tranquila, o serviço completo faz a diferença — e pode evitar surpresas desagradáveis.
No fim, a escolha ideal é aquela que equilibra custo, conforto e propósito da viagem. Saber o que está (ou não) incluso na passagem é o primeiro passo para viajar com mais planejamento e menos estresse.
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