O secretário de Educação de Santo André, Pedrinho Botaro (PSDB), em entrevista ao podcast Política em Cena, do Diário, afirmou ter recebido convites de outras siglas partidárias para entrar na disputa eleitoral do ano que vem. Entretanto, o ex-presidente da Câmara andreense descartou a possibilidade de deixar a Pasta. “Fui interpelado por alguns partidos que fizeram convites para que eu fosse candidato a deputado estadual ou até mesmo federal. Estou convicto do trabalho que tenho desenvolvido e não pretendo sair (da secretaria)”, disse em resposta à pergunta da apresentadora, a jornalista Mariana Gutierrez.

O secretário garantiu estar focado em conduzir a Pasta e contribuir para elevar os indicadores educacionais da cidade e da gestão do prefeito Gilvan Junior (PSDB) como um todo.

Pedrinho lembrou que o tempo é fundamental para maturação e execução de projetos. “Por circunstâncias alheias ao governo e questões políticas, as engrenagens quando começavam a entrar no eixo caiam porque o progresso não continuava”, afirmou, sobre o trabalho executado pelos seus antecessores na Educação.

Para o secretário, todos que estiveram à frente da Pasta nas gestões do prefeito Paulo Serra (PSDB) fizeram a lição de casa com boas notas, entretanto, as alternâncias no comando da secretaria impediram que projetos mais robustos tomassem corpo com rapidez.

Para impedir que situação de descontinuidade volte a ocorrer, Pedrinho Botaro garantiu que além de entregar resultados tem atuado para criar “parâmetros e instruções normativas”, desta forma, a Secretaria não fica dependente aos processos atrelados a uma única pessoa. “Criamos política de governo para encaixar tudo nos eixos”, pontuou.

Apesar de estar focado na gestão, Botaro demonstrou que os resultados precisam de tempo para organização, implementação e execução e caso sua saída ocorra antes, os elos são quebrados o que pode prejudicar os projetos.

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AVALIAÇÃO

Sobre a fusão do PSDB com o Podemos, Pedrinho Botaro considera positiva pela história das duas siglas, mas lamenta que a polarização política raivosa nos últimos anos levou ao cenário de mudanças partidárias. “O PSDB era a principal frente de oposição à esquerda e ao PT, mas havia respeito às instituições partidárias, diálogo e reciprocidade”, disse.

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