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Com fim de contrato, Taka vai repactuar cronograma do CEU em Diadema

Acordo das obras do Centro Educacional Unificado com vigência de três anos se encerra em agosto; Prefeitura negocia novo prazo

Angelica Richter
04/05/2025 | 08:45
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FOTO: Celso Luiz/DGABC


A entrega do CEU (Centro Educacional Unificado) de Diadema sofrerá novo adiamento. Em novembro do ano passado, a gestão José de Filippi Junior (PT) publicou no Diário Oficial do Estado de São Paulo a prorrogação por mais seis meses do prazo para execução das obras do Quarteirão da Educação (nome antigo do CEU), localizado no Jardim Promissão. Com isso, o equipamento deveria ser entregue em maio deste ano, o que não vai ocorrer. 

Segundo o secretário de Educação de Diadema, Felipe Sartori Sigollo, o CEU não será entregue em 2025. Isso porque, entre os problemas encontrados pela gestão Taka Yamauchi (MDB) em relação ao projeto está o vencimento do contrato de obras no próximo mês de agosto. 

“O acordo era de três anos. Então, a obra começou em agosto de 2022 e o contrato vai até a agosto de 2025. Vamos ter de prorrogar e fazer uma repactuação do cronograma. Com isso, esse novo prazo (para entrega) ainda não está claro qual vai ser, porque depende dos recursos disponíveis e dessa nova repac-tuação”, destacou o secretário.

O CEU é considerado um dos maiores investimentos em infraestrutura educacional de Diadema. Porém, o prefeito já manifestou preocupação com as obras. Chegou a afirmar que a situação é caótica e que há diversos erros de projeto que dificultarão a conservação e uso futuro da instalação. 

O secretário confirmou que o governo estuda uma forma de corrigir os problemas encontrados, garantindo que o equipamento seja um centro educacional de excelência. “Ainda está sendo feito um estudo, até porque só a construção foi planejada (pela gestão anterior). Por exemplo, no nosso orçamento não tem nenhum recurso para manutenção dos contratos que vão ser necessários, como de elevadores e limpeza. Tudo isso não tem previsão orçamentária”, pontuou.

Sigollo afirmou que ainda serão necessários muitos ajustes e as crianças não poderão ocupar o espaço assim que a construção for terminada. Segundo o secretário, tem toda a questão do mobiliário, do acabamento e, inclusive, de ajustes no projeto. 

“De concreto só existe mesmo o empenho para a construção. Nada além disso foi planejado no orçamento e é fundamental toda a parte operacional, inclusive câmeras de vigilância. Será realmente uma operação intensa, tendo em vista que a previsão é de 1.800 alunos em 25.000 m². Então, também será necessária a contratação de mais professores porque o CEU é muito maior do que o Quintanilha”, afirmou Sigollo, se referindo á EMEB Ministro Francisco Quintanilha Ribeiro, que foi demolida para construção do equipamento. 

O projeto do Centro Educacional Unificado prevê investimento total de R$ 138 milhões, financiado em parte pelo governo federal (R$ 90 milhões) por meio do programa Periferia Viva e em parte pela Prefeitura. O complexo contará com três edifícios escolares e espaços para práticas esportivas e culturais, além de teatro, cineteatro e oficinas.




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