Papa Francisco
Papa Francisco, o revolucionário social católico. O ex-papa enfrentou no Vaticano todos os tipos de manipulações, como corrupção, pedofilia e outros interesses obscuros realizados pela administração, além, é claro, das suas tomadas de decisões de uma Igreja aberta, que contrariava, com certeza, uma cúpula de contrários. Porém, Francisco nunca se curvou de suas decisões. Com certeza está junto de Deus, e muito feliz, porque com a política global, somente decepções. Acredito e espero que o novo escolhido tenha a coragem e determinação que superem as realizações de Francisco e consiga a paz mundial, sonho deste ex-papa, verdadeiro guerreiro da humanidade e dos direitos humanos.
Euclides Marchi
Santo André
Estadista
O Brasil não encontrou o caminho do desenvolvimento econômico, social e, menos ainda, da ética nas instituições por falta exclusiva de um estadista no Planalto. O único estadista que presidiu a Nação (1995 a 2002) após a redemocrati-zação foi Fernando Henrique Cardoso. Artigo do jornalista Carlos Alberto Di Franco, publicado no Estadão, diz que “um estadista não negocia princípios, e não trai sua consciência”. Como “servidor da Nação”, precisa governar e “construir o futuro”. Acrescento: não deve se preocupar, como o atual e demagogo Lula, somente com “holofotes”, desprezando a luta por princípios, e que também é um “servidor da Nação”! Sem falar no Mensalão e na Lava Jato, nesta sua nova gestão, sem princípios éticos (já manjados), nomeia ministro da Previdência Carlos Lupi (PDT-RJ), que, no governo Dilma, como ministro do Trabalho, constituiu uma verdadeira quadrilha que cobrava gordas propinas para autorização de novos sindicatos. Agora, na Previdência, nomeou aliados que, sem piedade, falsificando documentos, roubaram parte dos proventos dos aposentados, um desvio total em torno de R$ 8 bilhões. Parecendo negociar princípios, sem coragem de demitir o citado ministro e sem saber o que fazer com ele, deve estar articulando alguma desculpa com seu marqueteiro. Como diz o articulista, um estadista “não se limita ao calendário eleitoral. Ele planta flores cujos frutos talvez não venha colher”! Ou seja, planta o futuro e deixa legado do bem comum. Algo de que políticos como Bolsonaro, Dilma e Lula jamais serão cúmplices.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
Fraude no INSS
‘Não me omiti, procurei agir, diz Lupi sobre fraudes no INSS’ (Economia, dia 29). A roubalheira nas contas do INSS foi apresentada em reunião de 2023 ao Sr. Carlos Lupi, ministro da Previdência Social. Voltaram a falar em 2024 sobre este mesmo assunto e nada foi feito. Só agora em 2025 “descobriram”? Que tal achar quem desviou, concursado ou não, fazendo devolver e não ficar pensando como ressarcir os aposentados lesados com mais dinheiro do povo? O sr. Carlos Lupi e outros também devem ser demitidos, pois sabiam e ficaram calados, coniventes.
Tania Tavares
Capital
Ressocialização
Muito bem colocado pela colega desta coluna, Izabel Avallone (Pena Justa, dia 26), quando diz que o governo federal deveria se espelhar no sistema prisional de Santa Catarina, dar recursos e incentivar outros Estados a fazer o que é feito lá. Lá sim podemos chamar “pena justa”. O Estado tem 53 presídios e quase a totalidade tem trabalho para os detentos. De 28 mil presos, 9.000 trabalham e recebem um salário mínimo. 50% vão para a família, 25% ficam para ajudar o Estado custear a estadia e 25% ficam como uma poupança para quando o apenado sair ter uma verba para iniciar uma nova vida, empreender etc. Isso chama-se ressocialização. Quem quer trabalhar aprende uma profissão, cumpre normas, regulamentos e quando sai vê uma luz no fim do túnel para uma vida digna. Há empresas de vários segmentos no sistema, como moveleira, vestuário, eletrodomésticos etc. As interessadas montam galpões no presídio, dão treinamento e todo suporte. Cada três dias trabalhados reduzem um na pena. A horrorosa saidinha temporária, tão apreciada por Lewandowski, não ressocializa ninguém; pelo contrário, é um incentivo à novos crimes. Milhares não voltam e, não raro, voltam cometer novos roubos, estupros, assassinatos etc. Isso é fato. Santa Catarina está criando 8.000 vagas para prisão e todas neste sistema. Fica aí a sugestão. Chega de passar mão em cabeça de bandido.
Mauri Fontes
Santo André
Precatórios
‘Gilvan enviará consulta jurídica sobre precatórios para a Justiça’ (Política, dia 26). Decisão judicial se cumpre, é o que temos aprendido há tempos. A lei já determina o montante do orçamento público a ser utilizado para os pagamentos devidos, oriundos de decisões judiciais. Por que uma funcionária pública, aposentada, que trata um câncer há tantos anos, nunca foi informada de que não deveria ter imposto de renda retido? E agora, com a decisão judicial emitida, deverá esperar no além-vida a devolução que lhe cabe?
Márcia Perecin
São Bernardo
Collor na cadeia
Longe de mim defender o ex-presidente Fernando Collor, condenado por corrupção, mas justiça precisa ser feita. O presidente Lula da Silva, condenado em três instâncias com provas contundentes, sendo que de apenas “um delator” recebeu R$ 300 milhões, quase 10 vezes mais do que Collor, foi condenado, ficou em cela individual, com toda mordomia e até visitas íntimas da hoje mulher Janja da Silva. É justo perguntar por que Collor, sofrendo de Parkinson, grave doença, foi enviado a uma penitenciária comum, sem nenhuma condição e conforto dado a um ex-presidente?
Beatriz Campos
Capital
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