A WSL divulgou, nesta sexta-feira, que a partir de 2026 o campeão do Circuito Mundial de Surfe não será mais decidido em uma etapa final, onde os cinco melhores surfistas do Tour se enfrentam no formato de mata-mata. O título volta a ser definido via ranking cumulativo durante a temporada.
Outra mudança acontece com a tradicional etapa de Pipeline, no Havaí, que retoma o posto de última prova do ano, assim como era comum na década passada. Entre outras mudanças, se destacam o fim das repescagens durante as etapas e o aumento da presença de surfistas mulheres na competição.
Foram divulgadas também outras alterações no calendário e no formato. Oficialmente, a entidade deixará de lado o modelo atual, que segue de janeiro a setembro. O novo calendário começará em abril e vai até o mês de dezembro. A temporada regular terá nove eventos disputados com 36 homens e 24 mulheres. As duas etapas que antecedem Pipeline reduzem o número para 24 e 16, respectivamente. Os oito melhores homens e mulheres disputam o título na prova havaiana.
"Essas mudanças representam uma nova era para a WSL. Ao trazer a final de volta ao North Shore e inovar estrategicamente o formato, estamos celebrando o legado do surfe e criando o palco ideal para os momentos mais inesquecíveis do esporte", celebrou Ryan Crosby, CEO da WSL.
O calendário do Circuito Mundial será aberto com as três provas australianas: Bells Beach, Margaret River e Snapper Rocks. Na sequência, os surfistas viajam para Punta Roca, em El Salvador, e desembarcam no Brasil, para a etapa de Saquarema, no Rio de Janeiro.
Jeffreys Bay, na África do Sul, Teahupo'o, no Taiti, Cloudbreak, em Fiji, e Lower Trestles, nos Estados Unidos, concluem a temporada regular. As etapas decisivas acontecem em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, Peniche, em Portugal, e termina em Pipeline, no Havaí. Datas e horários ainda não foram divulgados.
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