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Domingo, 4 de Maio de 2025

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Vereador de São Caetano sugere nova modalidade de cobrança na Taxa do Lixo

Gilberto Costa considera injusta tributação por metro quadrado

Wilson Guardia
03/05/2025 | 08:41
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FOTO: Celso Luiz/DGABC


A controversa Taxa do Lixo volta e meia é suscitada e esquenta debates. Em São Caetano, por exemplo, o vereador governista Gilberto Costa (Progressistas) trouxe o tema para a tribuna e sugeriu mudanças no formato de cobrança. O parlamentar considera que a atual modalidade promove “injustiça social quando é cobrada por metro quadro”.

A coleta e destinação de resíduos sólidos está sob os cuidados do Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental). A autarquia também é responsável pela emissão dos boletos desde 2018, após o então prefeito José Auricchio Júnior (à época no PSDB e atualmente no PSD), um ano antes, elaborar o projeto e a Câmara aprovar a transferência da taxa existente desde 1977, cobrada junto com o carnê do IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano) até 2017, para a conta de consumo de água e esgoto.

Segundo Costa, que na época das alterações não era vereador, afirmou que fará indicação ao prefeito Tite Campanella (PL), para que a cobrança passe a ser de taxa fixa, igual para todos os imóveis e não mais por metro quadrado. “Deve-se somar o valor total do serviço e dividir pelo número de imóveis. Quem tem um imóvel paga por um, quem tem dois paga por dois, quem tem 50 paga por cinquenta. Isso é fazer justiça social”, justificou o vereador.

Com número elevado de idosos, que quando em atividade construiram casas grandes para a família e que hoje vivem sozinhos ou em casal e se sustentam das aposentadorias, muitas vezes pagam pelo lixo que não produzem, explicou Gilberto Costa.

Em média, o Saesa empenha cerca de R$ 2 bilhões por ano para coletar e destinar os resíduos sólidos produzidos por residências e empresas.




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