Toca para as Bahamas

Envie para um(a) amigo(a) Imprimir Comentar A- A A+

Compartilhe:

Heloisa Cestari

Arquipélago possui um dos mares mais cristalinos do mundo. Foto: Divulgação

Bahamas é destino obrigatório para quem curte belas praias, mergulhos e esportes náuticos. As águas cristalinas e as areias peroladas do Caribe parecem ainda mais paradisíacas neste arquipélago, que agora atrai interesse especial de brasileiros depois do início da rota Brasil-Nassau via Panamá, pela Copa Airlines. Isso significa poder chegar ao principal destino de cruzeiristas que partem de Miami sem precisar de visto norte-americano.

O nome do país vem das palavras espanholas baja mar, que significam ‘mar raso’ e formam um arquipélago de mais de 700 ilhas que se estende por 26 mil quilômetros quadrados na região Oeste do Oceano Atlântico. 
As Bahamas possuem as águas mais claras do mundo, com visibilidade de mais de 60 metros. Não à toa, vários navios de cruzeiros aportam por lá. O porto de Nassau chega a receber até sete navios simultaneamente. 
Mas as atrações das Bahamas não se restringem aos cruzeiros ou à ocupação em resorts. Os tesouros do arquipélago também se escondem em ilhas mais afastadas, com ocupação de baixa densidade. Eleuthera é uma delas, uma ilha de corais e areia, formada pela ação dos ventos e ondas. As dunas foram sopradas em montes na costa Leste, consolidando-se como um cimento natural. A areia é branca-rosada, com tons de pêssego em Harbour Island, ao Norte, e em certas partes da ilha principal.
Eleuthera conta com vilarejos coloniais serenos e quilômetros de plantações de abacaxi. Grande parte da arquitetura da ilha e do modo de vida apresenta influência dos colonos legalistas do fim dos anos 1700. 
Hoje, o país é independente, mas continua sob tutela política da coroa britânica. A popularidade é baseada em seu verde tropical, que se estende até encontrar as praias quentes e rosadas que dão fama às Bahamas. Seus resorts e a hospitalidade calorosa da população, abrigada sob a pitoresca arquitetura da Nova Inglaterra, do passado legalista da ilha, somam-se ao charme da natureza. Árvores centenárias margeiam as ruas estreitas e floridas.
Nesse ponto é possível nadar, mergulhar com snorkel, surfar e curtir alguns dos melhores locais de mergulho existentes, com ótimas instalações e navios naufragados. 
Um dos programas imperdíveis é alimentar os peixes e mergulhar no Ocean Hole (buraco do oceano), com mais de 200 metros de profundidade. 
Entre os fascinantes pontos turísticos estão um buraco azul em terra; o Preacher’s Cave, antigo local de refúgio e onde foram realizados os primeiros serviços religiosos da ilha; e a Glass Widown Bridge, um faixa de rocha larga o bastante para a passagem de um carro. Da ponte, é possível comparar as águas azuis do Atlântico de um lado da estrada com as verdes serenas do Caribe à outra margem.
 
ROTA FAVORECE BRASILEIROS
A Copa Airlines iniciou serviço aéreo direto de Panamá a Nassau em junho do ano passado. Antes disso, só era possível chegar à ilha por meio de conexões em Miami, nos Estados Unidos. Os voos de ida e volta às segundas, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos são realizados em aeronave Embraer E190, com capacidade para 94 passageiros. Os voos partem da Cidade do Panamá às 9h18, chegando a Nassau às 13h03, e deixam as Bahamas às 15h25, chegando à capital panamenha às 17h02.
No Brasil, as frequências partem de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Manaus às segundas, quartas, sextas, sábados e domingos. 
Os trechos contam com 84 assentos de classe econômica e dez de classe President Premium (executiva). Estima-se que o novo serviço levará para as Bahamas cerca de 14,5 mil novos visitantes no primeiro ano, que devem reservar um total de 37 mil quartos, elevando as receitas dos hotéis em cerca de US$ 7 milhões no primeiro ano. O potencial gasto na economia como um todo gerado por esse serviço é estimado em US$ 17 milhões.
 
Visibilidade chega a 60 metros de profundidade: sonho de consumo de dez entre dez mergulhadores. Foto: Divulgação
NASSAU
Valorizada por seu porto protegido, Nassau fez história e a preservou em mansões coloniais, catedrais, fortes do século 18 e na Escadaria da Rainha, cujos 66 degraus levam a uma vista que não se pode perder.
Ao Norte, a Paradise Island mantém-se ligada à capital das Bahamas por duas pontes de 180 metros. A ilha se desenvolveu quase que exclusivamente para receber turistas, com resorts, hotéis, restaurantes, lojas, campo de golfe, aquário e um cassino, entre outros atrativos. 
Existem poucas residências particulares na ilha. Uma das maiores atrações é o resort vertical Atlantis. Não por acaso, também há um empreendimento da mesma bandeira em Dubai, nos Emirados Árabes. O prédio salmon à beira-mar é desses estabelecimentos que fazem valer a viagem.
Outro ponto imperdível é a histórica Bay Street, a ‘rua principal’ de Nassau que, recentemente, ganhou nova face com amplas calçadas de tijolos nessa meca das compras, em meio a lojas, bares, cafés, restaurantes e prédios históricos.
Em Blue Lagoon Island, uma ilhota a 20 minutos de barco de Nassau, vários programas permitem ter contato bem próximo com golfinhos. Após aprender sobre esses mamíferos irresistíveis, você pode se encontrar com eles à beira do mar, mergulhar, nadar ou passar o dia todo na companhia deles.
A poucos quilômetros a Oeste de Nassau encontra-se Cable Beach, que cobre quatro quilômetros de praia fabulosa com cinco resorts de luxo ou primeira classe, um campo de golfe, vida noturna e o maior cassino das Bahamas. Todas as atividades de praia, vida noturna, lojas refinadas e cassino se encontram a uma curta distância.
O destino não encanta só pelo sol, areia e mar, mas também pela cultura e diversas atrações locais. Para realmente conhecer o passado de Nassau, comece por Rawson Square, que fica em frente ao Prince George Wharf, o cais dos navios de cruzeiro, onde se encontram os pré


Diário do Grande ABC. Copyright © 1991- 2024. Todos os direitos reservados