Ninho de ideias

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Eduardo Chaves

Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite
Volumes, cortes variados e cartela de cores pobres deram ao desfile da  Uma Raquel Davidowicz a leitura imprecisa de como a grife deve se posicionar. Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite 

Os mais velhos já diziam que toda tampa tem a sua panela. Certo? Provavelmente é apostando neste ditado popular que a grife Uma Raquel Davidowicz surgiu na catwalk da semana de moda mais importante do país, a SPFW, e apresentou um mix de estilos, tecidos, formas, costuras e contrastes. A leitura ficou confusa e, por vezes, a moda que chega a ser comercial mostra que também é andrógena. Como é possível este diálogo?

As peças ora fluidas ou estruturadas ganharam comprimentos longos e poucas fendas na sua composição. O inverno será quente para a grife de Davidowicz pois o algodão com elastano dividiu a cena com o tricot, lã, seda e viscose. As cores representam o imaginário da estação mais fria do ano. O preto ganha no volume e surge acompanhado do marrom, cinza e deixa o stylist simplificado quando surge os tons azulados.

A marca não empolgou e apresentou uma variedade confusa de estilos. Vale uma segunda olhada na arara e garimpar o que, de fato, a estilista queria dialogar com seus consumidores. Arte? Talvez. Faltou explicar isso para quem estava na primeira fila.





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