Nomes parecidos, destinos diferentes

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Dérek Bittencourt

Não é só a Vila de Santo André, na Bahia, que leva o mesmo nome da nossa. Aliás, pesquisa aponta que uma em cada 11 cidades do Brasil possui em outro estado um município com nome idêntico. O campeão é Bom Jesus, que possui cinco correspondentes.

Basta uma rápida busca na rede mundial de computadores para encontrar, curiosamente, outras homônimas aqui do Grande ABC. A própria Santo André tem outra lá na Paraíba. Mauá, São Caetano e São Bernardo também contam com ‘xarás’ pelo Brasil afora.

Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, e Mauá da Serra, no Paraná, são completamente diferentes; Já São Caetano de Odivelas fica no Pará e quem for ao Maranhão vai dar de cara com uma São Bernardo, escrita exatamente como a da região.

Confira abaixo mais curiosidades sobre esses destinos. Quem sabe eles não consigam se encaixar como destino das suas próximas férias?

 

SANTO ANDRÉ, PARAÍBA.
Tem apenas 22 anos de fundação, somente 2.529 habitantes e menos de 200 quilômetros quadrados, segundo dados do IBGE. Dos 444 veículos registrados no município santoandreense (gentílico local), são 223 motocicletas e 138 automóveis. Distante 235 quilômetros da capital João Pessoa (e 2.800 da homônima do Grande ABC), está localizado em área geográfica
de abrangência do semiárido brasileiro (região de seca).
Site: www.santoandre.pb.gov.br.

SÃO BERNARDO, MARANHÃO.
É distante 250 quilômetros de São Luís e possui menos de 30 mil habitantes – contra mais de 736 mil do município do Grande ABC. Também é bem pequena: tem área de 1.228,34 km². Uma de suas principais festas é a que celebra seu santo padroeiro e acontece em agosto. O aniversário da cidade, por sua vez, é comemorado em 29 de março. Já que vai estar por lá, não deixe de conhecer Santana do Maranhão, Luzilândia e Santa Quitéria do Maranhão.
Site: saobernardo.ma.gov.br.

SÃO CAETANO DE ODIVELAS, PARÁ.
Curiosamente, a cidade paraense é 48 vezes maior do que a paulista, mas tem a população nove vezes menor. Entre as manifestações religiosas mais famosas está o Círio de São Caetano, realizado no primeiro domingo de agosto. O Festival do Caranguejo (aliás, é terra onde serve a iguaria de tudo quanto é jeito) e o Boi da Máscara também são manifestações que se destacam na São Caetano paraense. Distante pouco mais de 100 quilômetros de Belém, a principal atividade turística por lá é a pescaria artesanal e esportiva. Não deixe de conhecer a Praia do Rato, onde fica a Ilha dos Guarás (Mariteua), e a Praia do Farol.
Site: www.saocaetanodeodivelas.pa.gov.br.

VISCONDE DE MAUÁ, RIO DE JANEIRO.
Pertence a Resende, entretanto, pelo fato de a localidade estar em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira, atrai todos os tipos de turistas: dos que buscam o sossego de pousadas românticas, até os aventureiros que procuram trilhas e cachoeiras. São mais de 100 pousadas ou hotéis (incluindo as hospedagens nas vilas vizinhas de Maromba e Maringá), além de dezenas de restaurantes que têm como prato principal a truta e receitas à base de pinhão.
Site: www.viscondedemaua.com.br.

MAUÁ DA SERRA, PARANÁ.
O município tem apenas 24 anos, mas existe desde os anos 1950 a partir do loteamento Cidade Mauá e é todo planejado a partir do processo de expansão das plantações de café no Estado. Um de seus principais pontos turísticos é a Serra do Cadeado, que tem como plano de fundo araucárias rodeadas por montanhas, planícies e cachoeiras. A maior festa é a do milho, que celebra o fim da colheita do grão, cuja produtividade do município é destaque em âmbito nacional. Acontece em maio.
Site: www.mauadaserra.pr.gov.br. 




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