Diretor inova e faz filme com smartphone

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Vanessa Soares<br>Do Diário do Grande ABC

 O avanço da tecnologia facilita a vida de todo e qualquer indivíduo que a saiba usar com moderação. E com a rapidez como as coisas acontecem, se dá melhor quem consegue inovar no menor período de tempo. Seguindo essa linha de raciocínio, aliado à falta de verba para realização de um projeto, nasceu Charlotte SP, em cartaz na Capital. Do início ao fim feito com a câmera de umsmartphone, a intenção do diretor Frank Mora era provar para os novos cineastas que para produzir um filme não são necessárias a pompa e a estrutura de Hollywood e que uma boa ideia vale mais do que o mais caro dos equipamentos.
Mas, será que deu certo? Apesar da ideia ser genial na teoria, na prática as coisas não funcionam. Talvez o roteiro confuso, sem nexo algum e demorado – aproximadamente duas horas de duração –, contribua em excesso para que o espectador tenha a sensação de que a história contada não leve a lugar algum. Além disso, a falta de qualidade das imagens acrescenta mais um ponto negativo ao longa-metragem. Se deslocar até a Capital para apreciar a novidade só se for mesmo para matar a curiosidade.
Na trama, Charlote (Fernanda Coutinho) é uma modelo internacional, filha de empresário paulistano (Fernão Lacerda) cheio de dinheiro, que decide voltar ao Brasil após longa temporada em Londres. Sentindo a falta de um propósito em sua vida, procura Marcelo Scorsésar (Guilherme Leal), antigo amigo cineasta que a ajuda a se redescobrir na maneira como convive com a cidade.




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