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Marcela Munhoz
Estudos já comprovaram que a paixão causa intensa atividade cerebral e hormonal, principalmente, nos primeiros anos. Nesta fase, o julgamento, o discernimento, e a racionalidade em relação ao parceiro estão reduzidos. É quando se cria o conceito do homem ou mulher ideais. Com o tempo, porém, a paixão vai sendo transformada em amor e a relação entre os parceiros fica mais real.
É sobre o ceder, o aceitar os defeitos e trazer a ilusão de uma paixão para a realidade que se trata o espetáculo EleEla, atração de amanhã e domingo no Teatro Municipal de Santo André. O espetáculo, encenado em 14 partes, é criação da Anacã Cia de Dança. “Falamos sobre o processo de enxergar no outro como ele realmente é. Falamos também sobre a trajetória da mulher na história, igualdade de gênero e como se coloca como uma força”, explica o diretor e coreógrafo Edy Wilson De Rossi, que começou a carreira em Santo André, no extinto Balé Oficina.
EleEla, que tem uma hora de duração, conta com 15 bailarinos, que apresentam técnicas da dança jazz. “É a essência da Cia. Pensamos no vigor físico, na sedução corporal. A trilha e o figurino foram compostos especialmente para a montagem”, ressalta De Rossi, que conclui: “Nosso conto tem um final feliz. Queremos trazer emoção. Está faltando isso nas relações.” O espetáculo tem direção de Ana Maria Diniz e Helô Gouvêa.
>EleEla – Dança. No Teatro Municipal de Santo André (Praça 4º Centenário). Amanhã, às 20h; domingo, às 18h. Grátis.
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