Parada obrigatória

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Marcela Munhoz

 As casinhas no estilo enxaimel, o cheirinho de café colonial, a natureza ao redor, o clima de cidade do interior. Quem não gostaria de ter a chance de conhecer um lugar como esse? E no Sul do Brasil vários destinos são assim. Joinville, no estado de Santa Catarina, é um exemplo.

A terceira maior cidade da região, ficando logo atrás de Porto Alegre e Curitiba, tem servido não apenas como dormitório ou ponto de passagem para quem quer conhecer as atrações próximas (Beto Carrero World, Blumenau e litoral catarinense). Agora, Joinville é escolhida a dedo por turistas de todo o País.

Por ser detentora da única escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia, é oficialmente conhecida pelo título de capital da dança. A denominação já era usada de modo informal, mas foi oficializada neste ano pelo Senado, que aprovou o projeto de lei 88/2015. “O evento projeta o nome de Joinville para o Brasil e para o mundo”, explica Graziella Marques Bila, da Fundação Turística de Joinville.

Até dia 30, é sede da 34ª edição do festival, que vai receber 7,8 mil participantes e apresentar 240 horas de espetáculos. As atrações se concentram no Centreventos Cau Hansen, um dos cartões postais do destino, assim como o pórtico com o nome da cidade, que foi inaugurado no dia 14 novembro de 1979. Vale a pena parar para tirar fotos.

“Joinville é conhecida pela dança,mas também está cada vez mais preparada para receber visitantes durante o ano todo. Os turismos de eventos e rural movimentam bastante a cidade”, explica Graziella. Ela também lembra da Festa da Cerveja, em outubro, e da Festa das Flores, em novembro. A localização é outro atrativo. “Joinville fica entre a serra e o mar. Tem muita natureza por perto e pode ser aproveitada de várias maneiras. O clima também é bem marcado. No verão, faz bastante sol e, no inverno, faz frio,mas não tanto quanto as cidades vizinhas. Então, fica bem agradável durante todo o ano.”

E atrações não faltam na cidade de mais de 515 mil habitantes (de acordo o IBGE). O Mirante do Boa Vista, que reabriu em março, tem vista privilegiada para a baía de Babitonga. Já o Zoobotânico, que voltou a funcionar no começo de 2014, é lar de variadas espécies de animais e tem trilha no entorno do parque. É ótima opção para levar as crianças para passar o dia.

Quando visitar Joinville (cujo aeroporto é o Lauro Carneiro de Loyola, a cerca de 13 quilômetros do centro) não deixe de conhecer também pontos importantes como a Catedral Diocesana, formada por duas conchas gigantes, o Shopping Mueller, a Arena Joinville, maior estádio de Santa Catarina e, claro, a Escola de Teatro Bolshoi, inaugurada em 1988.

Quem gosta de comer bem deve ir ao menos uma vez ao Sul do País. Joinville também é conhecida pelos banquetes de cafés coloniais e comidas típicas alemãs. Explore bem a área gastronômica e seja feliz.

Museus, boa comida e praia? Tem também
Para gastar um pouco as calorias extras, programe passeio pela tradicional Rua das Palmeiras. O local impressiona pelas imensas palmeiras, plantadas em 1867. Aproveita que está por alí e visite o belíssimo Palácio dos Príncipes, que abriga o Museu Nacional da Imigração, uma das pratas da casa de Joinville. O local abriga um galpão que conta a história da indústria e também tem senhora coleção de armas. Aliás, Joinville tem vários museus. Programe-se.

E quem gosta de água, não pode deixar de se aventurar pelo passeio no Barco Príncipe. A embarcação sai da Baía da Babitonga e passa por 14 ilhas entre o porto e o Centro Histórico de São Francisco do Sul. Quem compra o passeio tem direito a bufê completo, pista de dança e piscina. Os preços custam, em média, R$ 130 por pessoa. Mais informações no site www.barcoprincipe.com.br. E mais uma coisa:Joinville tem praia. É a praia do Vigorelli, localizada na Vila Cubatão (Zona Norte).É banhada pela Baía da Babitonga e possui diversos bares em sua orla.

OPINIÃO DE QUEM MORA LÁ
“Recomendaria a visita ao mercado público aos sábados, uma degustação na OPA store (cervejaria local), uma boa passada pela via gastronômica e também o passeio pelo Narco Príncipe”
Vinícius M. Zampieri, 31 anos engenheiro

“Tem a rua dos bares (Visconde de Taunay) com vários restaurantes, Um dos mais tradicionais é o Biergarten, com comidas típicas alemãs. Recentemente também abriu um local com food trucks que é bem legal. A Serra da Dona Francisca é boa pedida. No caminho, tem pastéis tradicionais, como o de marreco.” Karina Gonçalves de Freitas, 32 anos, fisioterapeuta




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