Simplesmente amor

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Vanessa Soares

Tem coisa melhor do que uma boa e velha história de amor? Os românticos incorrigíveis hão de concordar que nada é mais inspirador do que ser testemunha de encontros inexplicáveis e arrebatadores, porque no fim, o que todo (ou quase todo) indivíduo deseja é ser protagonista de uma história dessas, que vira o mundo de cabeça para baixo e faz tudo ganhar sentido.

A moradora de Santo André e pedagoga Carla Bebber de Almeida, 40 anos, sonhava com um amor que a levasse ao altar. Romântica, queria entrar na igreja como manda o figurino, de véu, grinalda e tudo o mais que se tem direito rumo ao dono do seu coração. O que ela não contava é que isso aconteceria da forma mais improvável que se possa ima­ginar. Confira, a seguir, sua história.

“Sempre tive o sonho de casar. Em 2015, conheci um rapaz pelo Tinder (aplicativo que possibilita o contato com pessoas e que desejam conhecer alguém interessante) e começamos a namorar. Ficamos juntos durante sete meses. Resolvemos nos casar e fomos atrás dos preparativos. Em agosto, marcamos a data do casamento para o dia 13 de maio deste ano. Os pais dele nos acompanharam. Mobiliamos o apartamento, escolhemos o local da festa, pagamos o bufê e decidimos todos os detalhes para o grande dia. Em novembro, ele foi para um cruzeiro só com os amigos e, quando voltou, me disse que não sabia se queria mais casar. Fiquei mal e terminamos o namoro.

No início do ano, também pelo Tinder, conheci o Humberto. No dia 16 de janeiro marcamos o primeiro encontro e desde então nunca mais nos separamos. Nesta ocasião ele me contou que também fez um cruzeiro com a ex-namorada e o relacionamento chegou ao fim. No Carnaval eu tinha fechado um cruzeiro para ir com o ex, mas acabei fazendo com o Humberto. Um tempo depois fomos até o bufê onde o casamento estava marcado com meu ex-namorado para conversar. Queríamos alterar a data da festa para novembro. Quando chegamos lá, a moça do bufê nos informou que novembro não tinha mais nenhuma data disponível e outubro estava complicado. Aí o Humberto virou para ela e falou que já que eu tinha marcado o casamento para 13 de maio e era nesse dia que iríamos nos casar. Pediu para ela mudar o nome do noivo e disse que (o casamento) ficaria conhecido como do ‘troca do nome do noivo’. Declarou diante dela que gostava de mim e que se o dia que eu escolhi era 13 de maio, seria nesse mesmo que nos casaríamos. Noi­vamos dia 9 de abril e preparei todos os detalhes da festa de noivado, que também foi inesquecível.

E como eu havia sonhado, no dia 13 de maio oficializamos nossa união. Realizei meu sonho. Cada detalhe foi como eu esperava, maravilhoso! Depois viajamos de lua de mel. Ficamos dez dias em Cancun. Em quatro meses, namorei, noivei e casei. Hoje agradeço ao meu ex por ter feito o que fez. Não era para ser ele. Estou muito feliz e realizada”.

 



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