DeFalla ressurge das cinzas com novo trabalho

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Vinícius Castelli<br>Do Diário do Grande ABC

 Uma distante lembrança para os mais velhos. Para os mais novos, uma novidade. Fato é que, após 14 anos sem lançar um trabalho de estúdio, o grupo de rock de Porto Alegre DeFalla, sucesso principalmente nos anos 1990, retoma as atividades e ressurge das cinzas.
A banda coloca nas prateleiras o álbum Monstro (Deck, R$ 27,90, em média). Com produção assinada pelo cantor da banda, Edu K, o DeFalla, que conta com sua formação clássica, formada por Carlo Pianta (contrabaixo), Biba Meira (bateria) e Castor Daudt (guitarra), ilustra o novo disco com 14 composições autorais.
Rock com vocal largado e riffs sujos são os temperos principais da obra. Após tanto tempo sem uma canção nova, o DeFalla parece trazer a receita de seus álbuns clássicos, casos de We Give a Shit e até do experimental Kingzobullshitbackinfulleffect92 de volta.
Enquanto a música Dez Mil Vezes apresenta arranjos delicados, a composição Fruit Punch Tears mergulha em funkeado de primeira com harmonia pesada de contrabaixo. Já as letras se alternam entre português e inglês sem problemas.
O disco conta com diversos convidados especiais. Entre os que marcam presença está a cantora e compositora baiana Pitty. Ela dá o ar da graça no rock ácido de Delírios de um Anormal.
Já o ex-Engenheiros do Hawaí Humberto Gessinger assina a faixa Dez Mil Vezes ao lado da banda e participa também da gravação. Outro conterrâneo que marca presença em <CF51>Monstro </CF>é o cantor da banda Cachorro Grande. Beto Bruno deixa sua marca na lisérgica Timothy Leary.




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