A Santa Clara de Che

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Eliane de Souza

Foto: Eliane de Souza
O monumento na Praça da Revolução foi erguido para comemorar os 30 anos da batalha com uma estátua de bronze. Foto: Eliane de Souza

Santa Clara (a 280 quilômetros de Havana), cidade da última e vitoriosa luta de Che Guevara e Fidel Castro contra os homens do ditador Fulgêncio Batistta, em 1959. Batista ocupou o poder através de um golpe militar, contando com o reconhecimento diplomático e apoio militar dos Estados Unidos. Instaurou um regime autoritário, mandando prender os seus opositores, usando métodos terroristas e fazendo fortuna para si e seus aliados.

O triunfo de Che Guevara se deu quando ele e seus homens descarrilaram um trem blindado que transportava 408 soldados e armamentos para deter os avanços dos rebeldes. O guerrilheiro utilizou um trator para levantar os trilhos e explodi-lo com coquetel molotov. Por incrível que pareça, o trem possuía assoalho de madeira.

O ato foi imortalizado em monumento do escultor José Delarra usando elementos originais, como quatro vagões do trem blindado, planos e mapas militares, fotos e armas.

É também em Santa Clara que está o memorial em homenagem a Che Guevara. O monumento na Praça da Revolução foi erguido para comemorar os 30 anos da batalha com uma estátua de bronze.

O museu reúne objetos pessoais de Che e uma reconstituição cronológica de sua vida. Outra sala contém os restos mortais do revolucionário e de seus 38 companheiros encontrados na Bolívia 30 anos após sua morte e transferidos para Cuba em 1997. O túmulo tem formato de caverna e vários nichos com ossários, além de um braseiro onde queima a chama eterna. A visita é capaz de marejar os olhos até do mais fervoroso capitalista.




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