Riqueza da força africana
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Oscar Brandtneris
O mês da Consciência Negra já passou, mas a importância de manter a luta por um mundo sem preconceitos não pode sequer um minuto ser deixada de lado. E para colaborar com o processo, arte sempre é boa arma contra as problemáticas que envolvem humanidade. Pensando nisso, a Sabina Escola Parque do Conhecimento (Rua Juquiá), em Santo André, recebe até maio a exposição África Ativa, indicada para todas as idades e que traz instalações de painéis informativos, fotografias e diversos objetos que farão alunos e visitantes mergulharem nas memórias e diferentes expressões culturais que compõem o continente africano.
Mesmo que a escravidão tenha sido extinta, é impossível negar que feridas ainda estejam abertas nas periferias e nos países e regiões mais pobres do mundo. Todo sofrimento da população negra ainda persiste pela ignorância da desigualdade e o tema ainda, infelizmente, deve ser considerado atual.
Entretanto, se pararmos para observar com os olhos do coração, podemos perceber que a cultura negra que foi se propagando e sendo desenvolvida ao longo das décadas é original e riquíssima de consciência e talento.
“Os recursos utilizados funcionam como pontes que possibilitam a abordagem de temas como sustentabilidade, artes e sabedorias complexas do continente. A diversidade de formas de expressão são exploradas nas suas essências, apresentando a África real, que é ativa e fora dos clichês”, comenta Ivone de Santana, coordenadora da Sabina.
Após a visita pela exposição, há um painel onde os visitantes recebem as seguintes perguntas: E agora? O que é África para você? O espaço possui um grande mural em branco onde cada um pode escrever suas impressões e percepções pessoais sobre a viagem possibilitada pela montagem de imagens e objetos lúdicos.
A Sabina é aberta ao público aos sábados, domingos e feriados. Entrada gratuita é garantida para alunos e professores da rede pública municipal e crianças menores de 5 anos. O ingresso para os demais custa R$ 20. Se houver interesse de acompanhar uma das sessões do Planetário ou Teatro Digital de Santo André Johannes Kepler, o valor é R$ 30. Estacionamento é gratuito.
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