Criada em 1997 por Charles Cosac junto ao empresário norte-americano Michael Naify e com repertório fino, que abrange livros de arte de luxo e clássicos da literatura, a Editora Cosac Naify vai fechar as portas após quase duas décadas de serviços prestados à cultura e educação.
Ainda que sem nota oficial, a notícia foi confirmada ontem ao Diário pela assessoria de imprensa da editora. Os motivos da decisão não foram divulgados oficialmente. A data oficial do encerramento dos trabalhos também não foi revelada.
O primeiro livro lançado pela editora foi obra do artista plástico Tunga, Barroco de Lírios. Hoje, em seu catálogo, a Cosac Naify conta com 1.600 títulos, que passeia por obras de autores brasileiros e estrangeiros.
Entre as peças lançadas ao longo dos anos estão livros como David Copperfield, de Charles Dickens, O Valor do Riso e Outros Ensaios, de Virginia Woolf e Michelangelo – Uma Vida Épica, assinado por Martin Gayford, para citar apenas alguns deles.
Para quem quiser aproveitar, a editora está com promoção em seu site (www.editora.cosacnaify.com.br). Obras como Jumanji, de Chris Van Allsburg, cujo preço original era R$ 39,90, sai agora por R$ 19,95.
Autor do Grande ABC Helio Neri lamentou a notícia. “É tristeza muito grande e perda maior ainda, não apenas para os amantes da literatura, mas para todos de modo geral. Uma editora que sempre foi referência, publicou grandes autores, inclusive daqui da região, dentre eles Tarso de Melo e Fabiano Calixto! Uma perda imensurável”, disse.