De São Bernardo para as telinhas da TV

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Vinícius Castelli

 Se aos 3 anos Daphne Sonnenschein, do bairro Planalto de São Bernardo, se sentia tímida para subir no escorregador do parquinho ou para as aulinhas de balé, hoje, aos 13, ela tem um desafio muito maior nas mãos: enfrentar toda uma multidão de telespectadores que a assistem na batalha do programa MasterChef Júnior, que vai ao ar desde 20 de outubro toda terça-feira, a partir das 22h10, na Band.

Boa aluna na escola e orgulho da mãe Gisah Gabriel, Daphne luta pelo grande prêmio: um troféu, uma viagem para a Disney (com cinco acompanhantes), vale compras de R$ 1.000 por mês durante um ano, curso de culinária e eletrodomésticos. A mãe garante que na viagem ela vai junto.

Das receitas elaboradas pela garota, uma chamou a atenção do júri: a empanada, que conquistou a jurada Paola Carosella e está sendo vendida em seu restaurante, na Capital. “Tenho comido muita empanada nos últimos tempos”, brinca Gisah. “Na ocasião da premiação no programa ela fez para mim”, revela Gisah.

“Daphne é uma garota ‘pés no chão’, neste momento ela se sente muito feliz, por conta ainda das empanadas,” explica a mãe. “Quando entrou, só queria participar, ir no mercado do MasterChef Júnior, conhecer os jurados e olha só onde já chegou”, enfatiza Gisah, que acompanha a filha em todas as gravações na TV.

A mãe revela que desde os 6, 7 anos, Daphne já pedia para bater os bolos e assistia a programas do MasterChef Junior do mundo “Ela dizia que queria muito que viesse ao Brasil (o programa), antes de completar 13 anos (idade máxima para participar) e olha só.”

Se na TV a bola da vez de Daphne é a empanada, em casa a mãe não se esquece do salmão confit com brócolis assado e da sobremesa mil folhas de blueberry com creme aerado de limão siciliano. “Torta de limão, por exemplo, nunca provei melhor”, afirma Gisah, que salienta também pratos como cordeiro e uma codorna recheada com arroz negro.

Além do universo da gastronomia, Daphne também é apaixonada por capoeira, andar de skate, ginástica rítmica, cinema, teatro e pela banda Led Zeppelin. Mas o sonho de Daphne, segundo sua mãe, é ter um restaurante. Tanto que a garota, há dois anos, tem cofrinho e guarda cada moedinha para concretizar seu desejo um dia. “Ela já fez desenhos da planta do tal restaurante e sonha tê-lo com piso de vidro e carpas nadando”, conta a mãe.




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