Adaptação da história "A Bruxa Salomé", da escritora norte-americana Audrey Wood, "A Bruxa Malabé", que a Cia Cornucópia de Teatro leva aos palcos do Sesc Bom Retiro (Alameda Nothmann, 185, São Paulo) no domingo e na segunda-feira, às 12h, é uma aventurosa obra que aborda a história de uma corajosa mãe que não mede esforços para resgatar seus filhos dos feitiços de uma bruxa má e ludibriosa. Os ingressos custam de R$ 5 a R$ 17. Menores de 12 anos não pagam.

Uma mulher e seus cinco filhos viviam num vilarejo distante, a recitar versos e a cantarolar canções. Decidida a ir até o mercado, a mãe parte para a cidade e deixa as crianças sob a tutela dos vizinhos, que caem facilmente nas traquinagens da Bruxa Malabé. A malvada, que com seu horrível bastão transforma crianças em trecos e cacarecos, consegue persuadir os pequeninos, enfeitiçando-os com sua magia. Antônia vira chaleira, João um penico! A mãe será guiada por “um pássaro falante e de fala tão vibrante” para encontrar os filhos e tentar recuperá-los, antes que Malabé parta para outras bandas.

Numa composição visual onde o cenário e o figurino criam uma ambientação que remetem a um tempo distante sem querer ser realista, se apropriando da musicalidade como recurso para enriquecer a dramaturgia, e buscando referências no teatro de bonecos que guarda profunda ligação com universo infantil, a Cia. Cornucópia concebe uma montagem que possibilita atingir o imaginário infantil e causar empatia com o espectador em diversos níveis. No elenco, além das atrizes Adriana Scannavez, Tania Alonso e Thaís Foresto, os músicos André Magalhães Fernandes e Camila Kerr colaboram para a contação da história.