John Lennon vive

Envie para um(a) amigo(a) Imprimir Comentar A- A A+

Compartilhe:

Oscar Brandtneris

John Lennon. Nome e sobrenome que não precisam de legenda. Tipo de artista que vai sobreviver na memória coletiva eternamente por conta de seu extenso e intenso legado com os Beatles, em carreira solo e também como ativista e propagador da paz. Até na morte o artista fez o mundo parar para pensar, quando, em 1980, aos 40 anos, foi alvejado por quatro tiros disparados pelo ‘fã’ Mark David Chapman.

Desde então, vai ano e vem ano, Lennon é sempre lembrado ao redor do planeta. Hoje – dia em que completaria 75 – seu nome será mais uma vez celebrado. Aliás, as homenagens já começaram. Na terça-feira, cerca de 2.000 pessoas se reuniram no Central Park, em Nova York, para formar símbolo ‘humano’ da paz como parte das comemorações da data. Yoko Ono, segunda mulher de Lennon e sua fiel companheira desde 1969, marcou presença.

A cidade de Liverpool, na Inglaterra, também está preparando festa para um de seus ‘filhos’ mais famosos. O Cavern Club, primeiro local onde os Beatles tocaram, terá show hoje com três integrantes originais da banda The Quarrymen, grupo que Lennon formou com vários amigos do colégio em 1956. Também estão na agenda tours pela região e até um chá britânico tradicional com a guloseima favorita do cantor: bolo de chocolate.

Por aqui, tem gente que não espera data especial para idolatrar e homenagear John Lennon. Apesar da pouca idade, 22 anos, Fernanda Moraes, de Mauá, é fã de carteirinha dos Beatles e tem Lennon como integrante favorito. O amor pelo grupo começou quando ouviu Strawberry Fields Forever, que fazia parte da trilha sonora de um filme. “Me apaixonei de primeira. Depois, comecei a ler sobre o John. Fui em shows cover dos Beatles, fiz questão de estar nas apresentações do Paul McCartney. Também tive a oportunidade de ir para Londres na Abbey Road e dar uma volta em Liverpool”, diz empolgada.

EM SANTO ANDRÉ
Quer se sentir parte da festa de 75 anos de Lennon? Boa chance é curtir o Blues Beatles amanhã, às 20h, no Sesc Santo André (Rua Tamarutaca, 302). Os caras do grupo – formado por Marcos Viana, Raoni Brascher, Flávio Naves, Danilo Simi, Marcelo Naves e André Machado – tiveram a ‘manha’ de transformar sucessos como Let It Be e Don’t Let Me Down, em blues. “Não fazemos cover, e sim versões das músicas”, enfatiza o pianista Naves. Os ingressos custam R$ 6, R$ 10 e R$ 20 (www.sescsp.org.br).




Diário do Grande ABC. Copyright © 1991- 2024. Todos os direitos reservados