Slipknot ‘toca o terror’ e coloca todo mundo para pular em São Paulo

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Rafael Santos

O metal nunca foi tão bem representado como na noite de domingo, na Arena Anhembi, na Capital. A banda norte-americana Slipknot, que está na estrada para divulgar seu último álbum .5: The Gray Chapter (2014), veio com a força total, o peso e a brutalidade que já se esperava. E conseguiu superar expectativas.

Após rápida passagem da banda Mastodon e do dilúvio na cidade, o show principal teve início sem atrasos, mostrando o respeito que o grupo sempre teve pelos fãs. O espetáculo começou com XIX, seguida por músicas como Sacarstrophe, do disco novo e, sem dar tempo de respirar, pela pesada The Heretic Anthem.

O cantor Corey Taylor, considerado um dos maiores líderes de bandas do gênero, fez valer a fama e conduziu com maestria a plateia. Orientado pelo próprio artista, o público contribuiu com mais energia e combustível para incendiar o Slipknot, que tocou por mais de uma hora e meia e sem perder o ritmo nem o fôlego. Como não poderia faltar, um dos pontos altos do evento, foi durante Spit It Out, em que Taylor pediu que todo mundo se abaixasse e pulasse quando dissesse. Impossível não participar e não se contagiar. No fim, os nove integrantes da banda se despediram do público. Taylor ficou ainda mais um tempo no palco, agradecendo a todos, colocando as mãos no peito para mostrar o carinho e a gratidão que tem com o público ou família, como ele mesmo gosta de dizer.

A sonoridade estava perfeita e dava para escutar tudo até a parte da torre de controle de som e luzes. Dali para trás, ficou um pouco mais embolado. Mesmo assim, as grandes labaredas, o cenário ‘infernal’, o jogo de luzes, as baterias giratórias e até mesmo o bem elaborado figurino dos integrantes justificaram o alto o preço do ingresso, que chegou a R$ 520.




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