Vanessa da Mata aposta em intimista delicadeza

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Marcela Munhoz

Simplicidade nos detalhes. Palco sem frescuras e rebuscamentos. Música leve, gostosa, livre, delicada. Sabe quando dá vontade de estar no lugar? Este é o clima das apresentações da cantora mato-grossense Vanessa da Mata, que traz show da turnê Delicadeza amanhã para o palco do Teatro Paulo Machado de Carvalho (Alameda Conde de Porto Alegre, 840. Tel.: 4232-1237), em São Caetano. Os ingressos custam R$ 60 e R$ 120 e podem ser comprados nas bilheterias do teatro ou pelo site ticketbrasil.com.br.

“É show puro e divertido. Feito mais para os ouvidos do que para os olhos”, resume a artista, que optou por canções que nem sempre fazem parte do setlist principal. “Tenho o luxo de contar com músicas que nunca consegui encaixar nos outros projetos. Queria repertório que não interpreto faz tempo, como Carta, por exemplo, e também faixas mais íntimas, como a que cantava com a minha avó, além de versão de Vá Pro Inferno Com Seu Amor, homenagem ao meu pai”, conta.

Os músicos Danilo Andrade e Mauricio Pacheco – na guitarra, violão e piano de cauda – completam o time. Vencedora do Grammy de 2008, Vanessa é intérprete de hits como Não me Deixe Só, Ai, Ai, Ai, Boa Sorte/Good Luck, Baú, Amado, O Tal Casal e As Palavras.

Com a voz serena, a cantor – que coleciona sete álbuns na carreira – brinca com sua ‘aparente’ tranquilidade. “Sou ansiosa, tenho insônia, tomo café o dia inteiro. Estou sempre agitada por dentro, é engraçado ver que as pessoas têm a sensação de que sou calma. Tenho constante inquietação e necessidade de expressão. Quero sempre mudar as coisas que mexem comigo”, enfatiza a artista, que comenta sobre suas composições. “Tenho maneira única de escrever, detalhes brasileiros que gosto de manter. O romantismo e a maneira como uso instrumentos diferentes nos discos também.”

Ela diz que adora participações especiais nos seus trabalhos, observa que está acostumada a cantar para públicos diferentes – e adora isso, “quanto mais variável, melhor” – e aponta um cantor que não sai da sua playlist: Junio Barreto. “Ele oferece sacola enorme com várias canções poéticas. Acho um primor seus detalhes brasileiros, algo sem vergonha”, finaliza.




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