É hora de correr mais

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Rodrigo Mozelli

É hora de correr mais

 Agora a coisa ficou séria. Antes, a clareira parecia ser o limite. Mas não é. Se curtiu Maze Runner: Correr ou Morrer, vai adorar a sequência, Prova de Fogo que chega amanhã às telonas do Grande ABC e mostra que o nome faz jus à obra. A ação neste segundo filme vem em dobro e são vários os obstáculos a serem ultrapassados, a começar pelo lugar onde a trama se desenrola: desta vez os protagonistas alcançam além da clareira.

A possibilidade de explorar novos cenários também agradou os atores. No Brasil para a divulgação do longa, os atores Kaya Scodelario (Teresa) e Giancarlo Esposito (Jorge) revelaram detalhes das gravações. “Me empolguei para este filme, justamente por gravar em montanhas e em outras locações, enquanto que no anterior foi em um lugar só. A experiência foi ótima”, disse Kaya. Giancarlo – líder da resistência e que teve papel de destaque na extinta série de TV Breaking Bad como Gus Fring) – foi a fundo no personagem, tarefa na qual contou com a ajuda da filha de 14 anos, leitora dos três livros (já disponíveis no Brasil, inclusive o último, A Cura Mortal, que deve chegar aos cinemas em 2017). “Adoro fazer personagens que não sabemos quais serão as relações com os outros, Talvez ele abandone a todos, talvez não”, comenta.

A TRAMA
Inspirado na trilogia distópica de James Dashner, o primeiro longa, Correr ou Morrer, foi lançado em 2014 e conta a história pós-apocalíptica de Thomas (Dylan O’Brien), que acorda em clareira cercado de garotos que não conhece e não se lembra quem é. Além disso, há parede que sempre se fecha ao anoitecer. Aos poucos, ele se destaca e consegue escapar do local. Em Prova de Fogo, Thomas e seus amigos estão fora da clareira e descobrem que existem outras. Eles são abrigados por pessoas que se dizem amigas. Mas, após alguns dos sobreviventes desaparecerem, Thomas começa a suspeitar de que estes ‘amigos’ fazem parte, na verdade, da Cruel, organização que os colocou na clareira.

Nesta continuação, a presença de ação é nítida, mas não espere que seja algo totalmente igual ao livro: o própria diretor, Wes Ball, confirma que ele destoa ligeiramente de sua inspiração, o que talvez não seja aprovado por quem gosta de filmes fiéis. Apesar deste ‘desvio’, Prova de Fogo é bom. A correria continua como sempre, além de diversas cenas de suspense e perdas humanas importantes para Thomas. Uma das melhores cenas é a tentativa do protagonista e de seus amigos em alcançar base de resistência à Cruel durante tempestade de raios no deserto. É de roer as unhas e segurar na mão do namorado(a) até que eles (talvez) alcancem seu destino. O filme também trata de revelar alguns dos mistérios da trama.




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