'Missão Impossível' continua a tirar o fôlego

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Rodrigo Mozelli

Quinto filme da franquia estrelada pelo ‘cinquentão’ Tom Cruise chega hoje às telonas 

Com certeza, todos já ouviram a famosa música de abertura da saga Missão Impossível (baseada na homônima série de TV dos anos 1960). Assim como a trilha sonora, a sequência de filmes é bem-sucedida. O quinto capítulo, Nação Secreta, não é diferente. O longa estreia hoje em rede nacional com o protagonista de sempre, que não decepciona. Aos 53 anos, Tom Cruise mantém a boa forma e faz questão de dispensar dublês.

Na nova história, o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) está encarregado de investigação pelo IMF (Força Missão Impossível, em tradução livre). Desta vez, ele tenta provar a existência do Sindicato, poderosa força internacional que provoca diversos desastres nos quatro cantos da planeta. Quando a IMF é dissolvida e anexada à CIA (Agência Central de Inteligência), o chefe da antiga organização William Brandt (Jeremy Renner) passa a responder às ordens do diretor Alan Hunley (Alec Baldwin), que quer encontrar Hunt a qualquer custo. Por sua vez, o ex-agente da IMF é capturado pelo Sindicato, mas foge com a ajuda da agente dupla Ilsa Faust (Rebecca Ferguson). Dali em diante, ele precisará de Brandt e de seus colegas Benji Dunn (Simon Pegg) e Luther Stickell (Ving Rhames), atuando ‘por debaixo dos panos’.

Os US$ 150 mil de orçamento – gerenciados pelo diretor Christopher McQuarrie – foram bem gastos em Nação Secreta. Como de praxe, do primeiro até o último instante existe ação. Tom Cruise começa saltando em avião prestes a alçar voo e ‘termina’ em perseguição de carros em alta velocidade pelas ruas estreitas de Casablanca, no Marrocos. As filmagens também foram feitas em Viena (Áustria) e Londres (Inglaterra). As cenas do longa possuem alto tom dramático, pitadas de comédia e situações ‘impossíveis’, o que garante genialidade ao filme. Cruise persegue inimigo tão inteligente quanto ele, disputa comparável talvez somente a Sherlock Holmes e Professor Moriarty, crias de Sir Arthur Conan Doyle e sua literatura britânica do século 19. A dificuldade dos personagens em confiar uns nos outros também é desafio para nossa mente.

O ‘parceiro’ de Hunt, Jeremy Renner, é outro destaque. O ator saiu do protagonismo em Os Vingadores 2: A Era de Ultron (Gavião Arqueiro) para papel ‘ofuscado’ em sua segunda participação na saga cinematográfica. A primeira foi em Protocolo Fantasma, de 2011. O mesmo valeu para outro parceiro de Tom Cruise no filme, Simon Pegg, que sempre quis encabeçar outro projeto de Missão Impossível. Com elenco de peso, múltiplas produções e fortes cenas inteligentemente construídas de ação e emoção, vale a pena perder o fôlego nos cinemas.




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