Os mortos da região

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Vinícius Castelli

Cemitério da Saudade, na Vila Assunção, em Santo André, tem suas atrações
 
 
Nem é preciso ir longe para se deparar com belas obras de arte tumular. Em Santo André, no Cemitério da Saudade, na Vila Assunção (Av. da Saudade. Tel.: 4436-2969), aberto todos os dias, das 8h às 17h, vale a pena reservar umas duas horas para o passeio. Inaugurado em 17 de junho de 1909, tem na entrada um banner com sugestões de visita ao público.
 
O espaço, repleto de árvores, conta com diversas obras de arte, boa parte sem assinatura. Imagens de Jesus Cristo e de Maria ilustram o lugar. No centro do cemitério, um túmulo branco guarda bela obra de de uma santa toda em branco.
 
Entre os lugares mais visitados está o túmulo de Vanilda Sanches Bébér, de São Paulo. Morreu aos 15 anos, em 1958, por conta de apendicite aguda. Seu jazigo tem dezenas de agradecimentos da população por pedidos alcançados. Há, inclusive, um papel no lugar dizendo que a Igreja do Carmo (Santo André) está recolhendo assinaturas para enviar ao Vaticano para que Vanilda seja reconhecida como santa. Outro espaço que vale a visita é do aviador Natalino Carifi, morto em 1940. No Cemitério da Saudade está enterrado Januário de Camargo, o ‘Escravo Januário’, morto em 1934.
 
Diversos ex-prefeitos de Santo André jazem na Vila Assunção, entre eles Celso Daniel, seu pai, Bruno José Daniel, Antonio Flaquer e Pedro Dell’Antonia. Antes de sair, ou de entrar, vale a pena erguer a cabeça para avistar a bela e enorme paineira que fica em frente ao portão principal. Está lá naquela terra há mais de 100 anos.

Ainda na cidade, no Jardim Santo André, outro túmulo bem visitado é o de Eloá. Já em São Caetano, é o de Tortorello. no Cemitério das Lágrimas.   




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