Iluminação moderna e econômica

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Lucas Ichimura

Iluminação moderna e econômica

Saída das lâmpadas incandescentes do mercado provoca investimento em tecnologias com mais durabilidade e atenção à preservação ambiental
 

A preservação ambiental nos leva a ter uma nova escolha na hora de pensar a iluminação da casa ou escritório. Até junho de 2016, as tradicionais lâmpadas incandescentes comuns terão de ser retiradas do mercado para evitar a emissão de poluentes como o gás carbônico. Para contrapor essa proibição e também atender o gosto do cliente, as empresas estão desenvolvendo cada vez mais opções que atendam com excelência a iluminação de cada ambiente, sem que sejam nocivas. Apesar de as lâmpadas fluorescentes serem mais caras, elas podem ter boa durabilidade e atingir o propósito principal de redução do consumo de energia.

 
Fotos: Divulgação
 
Entre os diversos tipos oferecidos estão as halógenas, dicróicas e de LED. A primeira é incandescente, mas possui em sua constituição o elemento halogêneo, como bromo e iodo, sendo considerada de baixa tensão e de alta eficiência. As dicróicas possuem um IRC (Índice de Reprodução de Cor) próximo de 100% e são mais eficientes que as já citadas incandescentes, significando que iluminam tão bem quanto elas e economizam mais energia. Já as de LED convertem a energia elétrica diretamente em energia luminosa por meio de pequenos chips, sendo considerado um produto ecologicamente correto por possuir um baixo consumo de energia e ter uma vida útil longa.
 
“A escolha depende muito do consumidor, lâmpadas brancas são recomendadas para ambientes que carecem de atenção, escritórios, cozinhas, salas de reuniões, enfim, locais de trabalho onde temos de estar atentos e não relaxando. Existem vários tipos de dicróicas que, normalmente são usadas em locais de passagem e para auxiliar no ambiente, seja uma parede com quadros ou próxima a um espelho. As de LED podem ser usadas em ambas as situações, pois existem lâmpadas brancas e LED dicróicas, que atingem um resultado muito próximo à dicróica halógena”, explica Pedro Irie, da Lustres Irie.
 
As luzes brancas e amarelas dos ambientes são de lâmpadas alógenas, dicróicas ou de LED 
 
Com essa mudança mercadológica, o cliente está à procura de qualidade, aliada com os menores riscos que o produto pode trazer para o meio ambiente. “Sem dúvida, a mais indicada é a de LED, um futuro sem volta. Além da eficiência, também reduz o consumo de energia, mas temos várias opções com resultado tão bom quanto as anteriores”, relata a arquiteta Renata Carmassio.
 
Para aqueles que não querem investir no LED, existem outras opções que não prejudicam a natureza. “Se o cliente não escolher a de LED, pode usar as fluorescentes tubulares como a T5. Lâmpadas como a T10 e T8 já não se utilizam mais, mas existem clientes que não querem lâmpadas com reatores. Nesse caso, utilizamos as fluorescentes compactas. Já na sala e nos quartos podemos optar por vários tipos de lâmpadas, e o que vai mandar é como ele vai utilizar o ambiente”, completa Renata.
 
O valor de cada lâmpada varia de acordo com a qualidade, o tipo e a marca. “As lâmpadas brancas eletrônicas custam em média R$ 15, enquanto as dicróicas halógenas custam R$ 3, em média. Já as de LED têm um custo mais elevado. O preço médio pode variar muito de modelo, mas não saem por menos de R$ 28”, comenta Pedro Irie.
 
 



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