Parques: região tem boa e nostálgica opção

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Vinícius Castelli

Mês de julho é sinônimo de férias e isso quer dizer diversão para todos, sem restrição. E para cair na farra, nada melhor do que um passeio no parque de diversões. Espaço que ficou conhecido principalmente nos anos 1970 e 1980, a Cidade da Criança (Rua Tasman, 301. Tel.: 4330-6998), em São Bernardo, serve bem tanto os marmanjos que querem relembrar momentos da infância quanto a nova geração.

Com 48 mil m² envolvido por muito verde e que chega a receber cerca de 800 pessoas por dia na alta temporada, o local oferece, no total, 34 brinquedos bacanas aos visitantes. Logo na entrada, um dos mais tradicionais chama a atenção. É o simples e colorido Carrossel. Atrações antigas como o Submarino, que promove ‘viagem pelo fundo do mar’, estão vivas e operantes. Outro brinquedo que fez muita criança feliz nos anos 1980 e agora volta ao espaço é o grandioso Avião DC3 – situado no primeiro bloco do parque – que leva seus passageiros para ‘voo panorâmico pela região’. Vale a visita.

De acordo com Valter de Sena Fratel, gerente de operações do lugar, a Cidade da Criança sempre foi local para a família toda se divertir. “Temos o Barco Viking, por exemplo. Se a criança for muito pequena e não puder, por conta de altura, pode tentar o Mini Barco. Todo mundo tem vez aqui”, afirma ele, que soma passagens pelo Playcenter e Hopi Hari.

Visitante do espaço, Emerson Vilela, de São Paulo, frequentava a Cidade da Criança quando garoto. Hoje, aos 37 anos, fez questão de apresentar o lugar para as duas filhas. “Não vinha ao parque havia mais de 20 anos. Voltar é bom. Estou fazendo com elas o que fizeram comigo”, afirma.

Enquanto o carrinho de bate-bate – para adulto e outro para criança – é atração imperdível, o passeio de teleférico serve para relaxar e mostrar toda a beleza do lugar. De lá do alto dá para avistar o Jardim Japonês e ter um panorama de todas as atrações do parque. Vale ir e voltar, de uma ponta a outra, de teleférico. Tem também Túnel do Terror e até montanha-russa para criança, a Brocuméia.

Waldomiro Caldeira e Maria Caldeira, de São Paulo, levaram ontem os netos para passear. “Trazia meus filhos aqui e agora venho com os netos. Meu filho hoje tem 35 anos”, diz o vovô. “A gente acaba lembrando de um monte de coisas. Nunca me esqueci do Submarino”, afirma a vovó. Restaurante, lanchonetes, sorveteiro, pipoqueiro e até carrinho de churros completam o gostoso clima de parque de diversões.

O espaço funciona, em julho, de segunda a segunda, das 9h às 17h (dias da semana) e das 9h às 18h (sábado, domingo e feriado). A entrada é gratuita, mas para cada brinquedo é necessário desembolsar R$ 5 por pessoa. Há também a opção do Passaporte, que sai por R$ 40 e dá direito a todos os brinquedos. Não estão inclusas no passaporte as atrações Trenó Aquático (R$ 5), Submarino (R$ 10), Planetário (R$ 10) e Rio Amazonas (R$10). Mais informações podem ser obtidas pelo site oficial www.cidadedacriancasbc.com.br.

Espaço conta com brinquedos do Playcenter
A Cidade da Criança não vive apenas de passado. Algumas atrações foram trazidas do Playcenter, tradicional parque de diversões de São Paulo, que encerrou atividades em 2012, após 39 anos funcionando. Entre os novos brinquedos está o Fire Chief, que leva a criança para uma aventura a bordo de um carro de bombeiro. No total, cinco atrações foram trazidas do Playcenter direto para o Grande ABC.

Outra opção para adultos e crianças é a Crazy House. A enorme casa com belas janelas e porta estilo ‘salão Velho Oeste’ sobe alto e gira balançando para cima e para baixo. Diversão e risada garantidas. Além dos brinquedos, a Cidade da Criança ainda conta com uma Gibiteca e o Planetário.

Uma réplica do Teatro Amazonas – linda, por sinal – oferece peças de teatro aos visitantes. Aliás, é nesta parte do parque que tem o brinquedo Rio Grande. A ideia é proporcionar ao visitante a sensação de um belo passeio por floresta, com índios, cobras e jacarés.




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