O ano é 2021. Desde que nasceram, diversas pessoas são escolhidas por vidas extraterrestres para a reconstrução da Terra. O problema é que elas não entendem por completo como será o processo e sequer se conhecem, mas sabe que serão necessárias para a reformulação. Esta é a história de O Mistério de Xibalba (Chiado Editora, 184 págs., R$ 30 em média), lançamento recente de Drido Monteiro, morador do Grande ABC.
Apesar de ser sua primeira ficção científica brasileira, Drido já era conhecido lá fora. “Já escrevi para revistas e publiquei poesia no Exterior”, conta ao Diário.

Quanto ao tempo necessário para escrever O Mistério de Xibalba, o escritor afirma não ter tido tanta pressa, apesar de o processo ter sido rápido. “(Demorou) uns três meses. Fiz pesquisas sobre temas abordados e visualizei situações que envolvessem coisas atuais, reflexões sobre a condição humana e tecnologia avançada, mas sem explicações técnicas maçantes e que fosse mais realista.”

Monteiro também conta que a inspiração para escrever o livro veio da palavra Xibalba. “Já sabia o que significa este nome – vindo dos Maias, significa mundo subterrâneo governado por espíritos de doenças e morte – e queria criar algo que envolvesse parte do significado desse nome com teorias da conspiração e enigmas.”

Como ocorre com a maioria dos autores nacionais, a busca por editora foi difícil no começo. “Acabei não enviando o original para muitas delas. Me sinto feliz e orgulhoso por representar a região e despontar para além, levando para o Grande ABC mais do conhecimento das manifestações literárias e culturais”, finaliza.