Hoje completa 35 anos da morte de Vinicius de Moraes

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Marcela Munhoz

‘Outros que contem/Passo por passo:/Eu morro ontem/Nasço amanhã/Ando onde há espaço:/Meu tempo é quando’. Trecho de Poética, um dos poemas mais emblemáticos de Vinicius de Moraes, diz muito sobre a imortalidade de seu autor e obras. Apesar de ter brindado os terráqueos com só 66 anos de existência – ele morreu em 9 de julho de 1980 após se sentir mal em casa – o diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor aproveitou o pouco tempo que teve e fez todo o bem e mais um pouco para a arte brasileira.

Vinicius foi um dos responsáveis pela criação da Bossa Nova – ao lado de Tom Jobim e João Gilberto – movimento revolucionário da música da década de 1950 e que, até hoje, é internacionalmente reverenciado.Garota de Ipanema, canção brasileira mais tocada no mundo, não deixa mentir. Eu Sei que Vou Te Amar, Pela Luz dos Olhos Teus, Tarde de Itapuã e Chega de Saudade são algumas das músicas de autoria do Poetinha, apelido dado pelo amigo Tom Jobim.

Foram as poesias, a princípio (mais especificamente Soneto do Amor Total), que fizeram a cantora e poeta da região, Giselle Maria, aos 14 anos, se apaixonar pela sensibilidade de Vinicius. “Aquelas palavras tinham profundidade tão incrível que é como se traduzissem o que tinha na minha alma”, conta a artista, que fez tributo ao compositor, intercalando música e poesia, no ano do centenário, em 2013. “Faço questão de mostrar o que nem todo mundo conhece dele, como música em francês gravada com Pixinguinha. O importante é sempre lembrar”, conclui.




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