A revolução Constitucionalista de 1932 – evento comemorado com feriado amanhã – foi um marco na história de São Paulo. Trata-se de um levante armado dos paulistas contra o governo do então presidente Getúlio Vargas. A ideia era convocar nova constituinte, já que o gaúcho havia revogado a Constituição dois anos antes. Os revoltados saíram perdedores, mas fortalecidos: do motim nasceu a ideia de que São Paulo é a ‘locomotiva’ do País.

Esta é só uma das passagens históricas que será contada durante o musical Memórias de um Gigolô, que estreia sexta-feira, às 21h30, no Teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823), em São Paulo. Baseado na obra de Marcos Rey, o musical tem adaptação, direção e letra de Miguel Falabella, direção musical de Josimar Carneiro e produção de Sandro Chaim.

O gigolô em questão é Mariano (Leonardo Miggiorin). O espetáculo conta as memórias deste rapaz que, desde criança, teve de lidar com as desgraças guardadas para sua vida. Órfão, é criado pela cartomante Madame Antonieta (Mariana Baltar). Ela morre e o garoto é adotado então pela Madame Iara (Alessandra Verney), dona de um bordel.

Sua vida segue constante até a chegada de Guadalupe (Mariana Rios), que vive cerceada por seu gigolô, Esmeraldo (Marcelo Serrado). A moça fica dividida entre o amor dos dois rapazes, triângulo que só será desfeito no fim do espetáculo. “É engraçado que em tudo ele perde, mas Mariano conta as situações com muita leveza, olha sua vida com desapego”, ressalta Miggiorin.

O ator, que já havia participado de musical, diz que ainda tem dificuldade em cantar. Diferentemente de Mariana, que canta desde criança e, pelo menos na cena que apresentaram para a imprensa, destoou dos demais e mostrou-se impecável na arte de entoar a voz.

O musical ficará em cartaz até dia 30 de agosto e é apresentado de quinta (21h), sexta (21h30), sábado (18h e 21h30) e domingo (18h). Os ingressos variam de R$ 50 a R$ 180 e podem ser comprados na bilheteria ou no site www.ingressorapido.com.