Crise 'chega' para Fábio e Miá

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Miriam Gimenes

Fábio e Miá estão em crise. Ao melhor estilo ‘Eduado e Mônica’ de ser, o casal, presente em seriado no Multishow, no teatro (Frei Caneca) e em livro (recém-lançado), agora volta às telas de cinema com filme Meu Passado me Condena 2, que estreia hoje. Eles, que completam três anos de casamento, mostram que os conflitos de relacionamento que, reza a lenda, eclodiam aos sete anos, agora chegam mais cedo. A direção é de Julia Rezende e a produção de Mariza Leão e Érica Iooty.
Miá (Mello), a mais adulta da relação, está cansada das criancices de Fábio (Porchat) – os personagens têm o primeiro nome igual ao dos atores. A gota d’água é quando ele esquece de pagar a conta de luz, que é cortada, no mesmo dia em que completaram aniversário de casamento. E ele, que nem lembra da data comemorativa, ao invés de encontrar com ela, vai jogar futebol com os amigos.
Possessa, a moça pede a separação. Eis que neste momento ele recebe uma ligação de Portugal e fica sabendo que o avô (Antônio Pedro) acabou de ficar viúvo. Convence, então, a mulher a viajar com ele para acompanhar o funeral da avó e lá tenta, de todas as maneiras, reconquistá-la.
A atriz acredita que a crise chegou ao casal porque eles se casaram muito rápido. “No primeiro filme eles estão em lua-de-mel e mostra a descoberta de cada um. Neste, eles já se conhecem e estão vivendo a realidade de que são opostos. É óbvio que se amam, mas a rotina é difícil”, justifica. Ainda assim, Fábio ressalta que em tempos que tudo é descartável, inclusive relacionamentos, acha bonita a vontade de seu personagem de lutar pelo casamento. "Ele quer ela, custe o que custar."
A equipe, que também conta com Inez Viana, Marcelo Valle, Rafael Queiroga, Ricardo Pereira, Mafalda Rodiles e Ernani Moraes. gravou durante quatro semanas em uma quinta na região de Gradil, no vilarejo medieval de Sortelha, em Portugal.
As paisagens, a atmosfera e roteiro fazem o segundo filme ser mais cativante que o primeiro. "Todas as minhas neuroses estão no Fábio e na Miá e é bonito ver que isso tem alguma graça. Sozinha, na minha casa, nem sempre é tão engraçado. Eles fazem um origami da minha loucura", comemora a roteirista, Tati Bernardi, autora do livro homônimo ao filme. "Estamos espremendo até a última gota, dizendo: ''sai dinheiro disso aí''", brinca Fábio.
O primeiro longa, lançado em 2013 e sucesso de bilheteria – foram 3,2 milhões de espectadores – superou as expectativas. Embora eles tenham de concorrer com os Minions e O Exterminador do Futuro, estão otimistas com o novo trabalho. "O tema relacionamento tem muito o que falar e as pessoas se interessam muito. Mesmo com as diferenças, eles mostram uma bela história de amor", afirma Miá. E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?




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