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Santo André garante R$ 93 mi para impulsionar inovação aberta

Os recursos vieram de importantes agências de fomento, como Finep, Embrapii, Fundepe e o Ministério do Desenvolvimento Regional

Da Redação
21/05/2025 | 10:46
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FOTO: Divulgação


A cidade de Santo André deu um passo estratégico rumo ao futuro. Entre 2020 e 2024, o Parque Tecnológico do município conseguiu aprovar R$ 93,6 milhões em investimentos para projetos ligados à inovação aberta — modelo que conecta empresas, universidades, startups e o setor público para resolver desafios reais da indústria e do comércio.

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Os recursos vieram de importantes agências de fomento, como Finep, Embrapii, Fundepe e o Ministério do Desenvolvimento Regional. Eles foram destinados a iniciativas selecionadas por editais públicos, que transformam problemas em oportunidades de inovação colaborativa.

Ao todo, 44 organizações apresentaram suas demandas tecnológicas, gerando 45 desafios no programa andreense. Como resposta, surgiram 38 soluções criadas por startups, centros de pesquisa e instituições de ensino. Entre os casos de sucesso está o do Grand Plaza Shopping, que investiu R$ 600 mil em um aplicativo de geolocalização criado pela startup Gitly, selecionada entre sete concorrentes.

De acordo com Evandro Banzato, secretário de Desenvolvimento Econômico de Santo André, o programa fortalece a competitividade das empresas locais. “A inovação aberta se tornou um pilar estratégico da nossa economia. É por meio dela que conseguimos atrair investimentos, melhorar processos e desenvolver novas tecnologias que impactam diretamente a vida das pessoas e o desempenho das empresas”, destacou.

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O Parque Tecnológico tem se consolidado como protagonista na articulação entre o poder público, universidades e o setor produtivo. Grandes empresas como Mercedes-Benz, Rhodia, TIM e GM já participaram das rodadas de inovação. O modelo segue o conceito internacional de open innovation, criado pelo professor Henry Chesbrough, que defende a colaboração como caminho para acelerar o desenvolvimento.

Com esse ecossistema fortalecido e R$ 93 milhões em caixa, Santo André se posiciona como uma referência nacional em inovação colaborativa — e um celeiro de soluções que podem transformar não só o ABC Paulista, mas todo o país.




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