O reajuste corresponde a cerca de 5% de ganho real acima da inflação, segundo o governo
O novo valor do Salário Mínimo Paulista foi aprovado nesta terça-feira (13) pela Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e passará a ser de R$ 1.804. O aumento de 10% será enviado para sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e garante que o piso paulista continue acima do salário mínimo nacional, hoje em R$ 1.518.
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O reajuste corresponde a cerca de 5% de ganho real acima da inflação, segundo o governo. O novo valor se aplica a categorias profissionais que não têm piso definido por lei federal, convenção ou acordo coletivo.
Durante a votação, os parlamentares também aprovaram uma emenda que inclui cuidadores de pessoas com deficiência entre os beneficiados pelo piso paulista. A medida unifica o valor para cerca de 70 categorias profissionais. Em 2023, os cuidadores de idosos já haviam sido incorporados ao mínimo estadual.
Além do salário mínimo, os deputados aprovaram dois projetos com impacto direto sobre o funcionalismo público estadual. Um deles estabelece um abono complementar de 10% para equiparar o salário de servidores ao novo piso, beneficiando cerca de 91 mil pessoas, entre ativos, aposentados e pensionistas.
Outro projeto concede reajuste de 5% para mais de 925 mil servidores, incluindo áreas como saúde, educação, segurança, meio ambiente e engenharia. O mesmo índice será aplicado também aos subsídios do governador, do vice e dos secretários estaduais.
Apesar do apoio à aprovação, parlamentares da oposição cobraram reajustes mais significativos para o funcionalismo. “Vamos votar a favor porque qualquer avanço é importante, mas é preciso mais valorização”, disse o deputado Guilherme Cortez (Psol).
O governo argumenta que os aumentos respeitam a responsabilidade fiscal e fazem parte de uma política gradual de recomposição salarial.
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