Do rap à música clássica

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Da Redação

 Quatro bandas convidadas para o Festival se dividiram entre os dois dias de evento. No sábado, foi a vez de Montanha e Articulado fazerem a festa do público, enquanto no domingo, Preto W.O. e o Projeto Orquestra Locomotiva foram as ‘bolas da vez’. Embalado pelo rock clássico da década de 1970, Montanha apresentou ao público composições próprias, criadas em 25 anos de carreira. “Ensaiamos bastante para deixar o repertório bem afiado”, declarou Vinícius Castelli, guitarrista da banda, antes de subirem ao palco. Dentre as músicas tocadas pelo Montanha se destacaram Peregrino e O Arquipélago.

Também na pegada do rock, a banda Articulado – ‘viva’ há três anos – fez bonito e emplacou sucessos como Toreada e Céu e Concreto, além de contar com as participações especiais de Daniel Godoi, Felipe Bononi e Massimo Spalla. O vocalista Jeferson Tichovitz expôs qual era seu sentimento pré-show. “Estou muito nervoso, com a mão suando. O legal é que estamos cheios de amigos que vieram nos prestigiar.”

A Orquestra Locomotiva abriu os trabalhos do domingo. A ONG, formada em 2009, apresentou desde grandes obras da música clássica, como Mozart e Beethoven, até o pop atual, como Coldplay. “Queremos gerar a cultura por isso, trouxemos repertório que dialoga com a plateia. Estamos todos animados. É sempre muito divertido tocar”, afirmou o maestro do projeto, Rogério Schuindt. A apresentação foi bastante aplaudida por quem acompanhou sucessos como Catch Scratch Fever, de Ted Nugent, e a clássica 9ª Sinfonia, de Beethoven. Após o concerto, a violinista Heloísa Cristina, 12 anos, nervosa antes de tocar, contou seu segredo para se tranquilizar. “Durante a apresentação, o maestro nos acalmou.”

Para encerrar o ciclo das bandas convidadas, Preto W.O. apresentou seu mais puro hip hop ao lado de Duq, Tuca, Mochila e DJ Buiú. O DJ afirmou não precisar falar de polícia nem usar palavrão nas músicas para passar o recado. Entre as canções apresentadas, Tamo Tomando as Pistas e Chapado agitaram o público. “É muito bom dividir espaço com outros ritmos. O rock, o samba etc têm que ser valorizados”, concluiu Preto W.O.




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