Terror não tão à moda antiga

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Rodrigo Mozelli

Quando pensamos em filmes de terror clássicos, alguns logo aparecem na mente, como Sexta Feira 13, A Hora do Pesadelo e Poltergeist. Em longas mais recentes, é possível dizer que o sangue, a violência e as assombrações se perderam um pouco. Estreando hoje nas telonas, Jessabelle – O Passado Nunca Morre é outra receita para tentar rescussitar o horror primitivo, que não foi tão bem-sucedida. Ainda assim, tem classe.
 
A trama, produzida por Jason Blum, o mesmo de Atividade Paranormal 5 e Sobrenatural, e dirigida pelo mesmo diretor da série Jogos Mortais, Kevin Greutert, gira em torno da jovem Jessie (Sarah Snook), criada pela tia após a morte de sua mãe (Joelle Carter) e que está prestes a mudar com seu noivo. No meio do caminho, grave acidente mata o rapaz e deixa a garota sem movimento nas pernas, a ser recuperado em longo processo de fisioterapia.
 
Após dois meses no hospital, ela vai para a casa do pai (David Andrews), que não via há muito tempo. Lá, coisas estranhas começam a acontecer, como objetos que se movimentam sozinhos, sombras que aparecem do nada. Uma garota morta com o nome de Jessabelle passa a perseguir a protagonista, Então, a garota encontra fitas VHS gravadas pela mãe antes de seu nascimento. Estas gravações revelarão diversas coisas. Entre elas, a que Jessie está em perigo.
 
Boa parte das cenas são recheadas de ação e terror, com algumas semelhanças vindas de Atividade Paranormal e O Chamado. No caso do segundo, isso acontece pelo fato de que ambos se baseiam em uma garota morta perseguindo a personagem principal. fórmula utilizada pelo cinema – e um tanto batida. Apesar dessas ‘repetições’, a película é capaz de surpreender no fim.
 

Com orçamento de US$ 3,5 milhões, o longa tem em sua trilha um de seus pontos mais fortes. As músicas fazem o espectador se envolver na trama, deixando-o vidrado, tenso e imaginando o que virá depois. 




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