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Vinícius Castelli
Foi com a tão conhecida frase ‘I’ll be back’ que o ator Arnold Schwarzenegger, no papel do personagem Exterminador, disse que voltaria. Cumpriu a promessa. O artista esteve no Rio de Janeiro ontem, em coletiva de imprensa no Copacabana Palace, para divulgar o novo filme da série, O Exterminador do Futuro: Gênesis. A estreia no Brasil está marcada para o dia 2 de julho.
Quinto capítulo da série, a produção é assinada por David Ellison e Dana Goldberg e chega ao mundo 31 anos após o primeiro longa do tema. Se nos filmes anteriores Schwarzenegger lutou a favor das máquinas, na nova empreitada, o robô T-800 tenta ser mais humano. Sua missão é proteger Sarah Connor (Emilia Clarke), em 1984, futura mãe de John Connor, líder da resistência humana contra as máquinas. Além do T-800, o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) é enviado por John para proteger sua matriarca no passado. Mas algo acontece na viagem no tempo e 1984 se torna um ano totalmente diferente do que era conhecido até então.
Schwarzenegger está feliz por ter sido escolhido para mais essa aventura. “Nunca é garantia de que você será convidado. No James Bond sempre muda o ator principal. Fazer agora o quinto filme da série do Exterminador é uma grande honra”, diz o ator, em entrevista divertida.
No papel de Sarah Connor mais jovem, a atriz Emilia Clarke, conhecida pela série Game of Thrones, é grata surpresa ao ator austríaco. Ele disse que a observou por meses, viu o desempenho da britânica e o esforço que fez para se sair bem no papel. “Além disso, os homens babam litros por ela”, brinca. “Desenvolvi o maior respeito pela Emilia”.
Se na primeira vez em que encarnou o Exterminador, Schwarzenegger tinha 36 anos, hoje ele beira os 70. Mas isso não é problema. As cenas de ação e combate de tirar o fôlego do público não faltarão. “A ideia é que nada se altera na idade. A máquina é a mesma”, garante. O ator faz ginástica duas vezes por dia e engordou cinco quilos para parecer com o Exterminador de 1984.
Uma das diferenças de filmar o primeiro filme da saga e o último é que o que antes era um cenário físico, agora fica no imaginário. “Você está numa ponte, segurando um ônibus pela mão e embaixo não tem um oceano de fato, tem uma tela verde. Tem de ser bom de fantasia.”
Schwarzenegger fica nostálgico. Lembra que o então diretor do primeiro filme da saga, James Cameron, saia com ele pelas ruas para gravar cenas. “A gente não tinha autorização para nada. As pessoas me viam no Hollywood Boulevard Los Angeles, andando como um robô, e pensavam ‘que cara esquisito’”.
O jornalista viajou a convite da Paramount Pictures
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