Se você é são-caetanense, talvez sinta orgulho. Se é de outra cidade do Grande ABC, deve visitá-lo ao menos uma vez na vida. Trata-se do Teatro Municipal de São Caetano, que ganhou o nome de Paulo Machado de Carvalho, uma homenagem ao fundador e patrono da Rede Record de Televisão. Por conhecer das artes, aliás, se estivesse vivo, ficaria contente com o espaço que recebe seu nome.

Fundado em 10 de novembro de 1968, recebeu em sua inauguração a Orquestra em Ré Maior, Op. de Johannes Brahms, e A Festa das Igrejas, de Francisco Miglione. O espaço tem história para contar, já que recebe desde espetáculos infantis a stand ups, e tem média de público de 600 pessoas por mês.

Logo na entrada, percebe-se seu avanço, apesar da idade. Possui estacionamento com boa quantidade de vagas, inclusive, para deficientes e idosos, e ambos não têm dificuldade em entrar no teatro, já que ele tem rampa de acesso. Álém de lanchonete, ambulantes vendendo os mais variados tipos de comidas.

Outro ponto interessante é a existência de duas cadeiras de rodas para quem precisar, e a presença maciça da GCM (Guarda Civil Municipal) de São Caetano.

Dentro do teatro, a impressão é ainda melhor. As 1.122 cadeiras disponíveis e o amplo palco dão o tom. “Com certeza, o diferencial desse teatro é sua capacidade e extensão do palco”, afirma, por meio de nota, Alexandre dos Santos, coordenador técnico dos teatros da cidade. Tanto o piso do palco quanto as cadeiras estão em excelentes condições.

Em 2011, após reforma que melhorou precariedades da estrutura, conforme o Diário noticiou, um dos destaques foi a melhora da acessibilidade dos banheiros, que são bem higiênicos. Os camarins, porém, ainda se mantém sem nenhum avanço, pois não oferecem muito conforto, com apenas algumas cadeiras para os artistas. Mas, sem dúvida, o restante da estrutura compensa essa falha.