Convite à memória

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Miriam Gimenes

A construção da Igreja Nossa Senhora do Pilar, fundada em 25 de março de 1714, traçou os rumos de Ribeirão Pires. Ela impulsionou o desenvolvimento do antigo povoado que deu origem ao município, já que assim que ela surgiu, casas e comércio foram construídos ao seu redor. E é a história desta antiga construção e de tudo que desenrolou antes e depois dela que poderá ser conhecida no Centro de Exposições e História Ricardo Valeriano Nardelli (Rua Miguel Prisco, 28), inaugurado ontem. Nele está o Museu Histórico Municipal Família Pires e a Pinacoteca Guilherme de Carvalho Dias, desativada há 20 anos.
 
Não à toa, o objeto mais antigo do acervo local são pregos de ferro fundido que datam da fundação da histórica igreja. “Tem também uma peça que desprendeu da torre que foi talhada por escravos em 1809”, explica o secretário adjunto de Cultura e Turismo, Marcilio Duarte.
 
No espaço também é possível ver peças antigas de moradores locais, tijolos feitos em olarias e quadros de diversas coleções, entre elas de paisagens históricas, urbanas e o realismo fantástico da coleção do pintor Paulo Acêncio. Lá abrigará também o Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio, que fará estudos de tombamento como o da casa do Herbert Richers, reativada em 2013.

Durante a solenidade, o busto de Ricardo Valeriano Nardelli, empresário morto em 2010 e que dá nome ao espaço, foi inaugurado. O museu fica aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 18h e, aos sábados e domingos, das 10h à 16h. A visitação é gratuita.   




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