Siena, a terra que fala por si

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Kelly Zucatelli

Siena foge totalmente à ideia de cidadezinha pequena como muitas das existentes na Itália. Sua riqueza medieval é tão preservada como patrimônio quanto a de outras províncias, porém em proporção maior. A comuna da região da Toscana tem cerca de 53 mil habitantes. Foi fundada em meados do século 5 pelos etruscos e depois passou a ser colônia de Roma.
 
Com essa referência histórica, a localidade ganhou fama e tornou-se roteiro necessário para quem vai à Itália. 
 
Seus vinhedos são conhecidos internacionalmente como os melhores na produção de vinho tinto do país.
 
Considerada patrimônio histórico e da humanidade, Siena exala beleza e conservação nos imóveis de pedras rústicas, misturadas com arquiteturas de traços barrocos e góticos. 
 
Siena também é conhecida como labirinto, pois suas ruazinhas pequenas e emaranhadas se misturam com ladeiras e vias retas. O turista facilmente é pego de surpresa ao virar uma de suas esquinas e cruzar com exuberantes patrimônios públicos. Um exemplo é andar pela Piazza del Campo, sua praça principal. O local é romântico – muitos casais o escolhem para sentar e degustar um bom vinho. Outras dezenas de pessoas gastam minutos e minutos apreciando o Palazzo Publico, com sua torre célebre de 102 metros – que chama muito a atenção. 
 
São inúmeras as opções de restaurantes e cafés que existem por ali. Elas atendem a todos os gostos e bolsos (um cafezinho custa em média três euros e as refeições, 30 euros, aproximadamente) no principal cenário do centro histórico de Siena.
 
O ritual de jogar uma moedinha na fonte Gaia, principal monumento da Piazza del Campo, também é diversão para muitos. Dizem que o chafariz foi o responsável por levar água para aquela região. 
 
E a visita por Siena pode se encerrar na basílica da cidade. A construção de 1215 é em formato de cruz latina e cheia de detalhes em bronze, vitrais e outras obras cravejadas, assinadas por grandes artistas.

 




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