Encanto por toda parte

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Vinícius Castelli

Impossível contrariar o escritor F.Scott Fitzgerald, que uma vez falou: “Dizer que está cansado de Paris é dizer que está cansado de viver”. Inesquecível para quem não conhece, para quem foi uma, duas, dez, 30 vezes e mais ainda para quem planeja ir. Cidade da Torre Eiffel, Paris é tanta coisa junta, tantas pequenas cidades, tantos universos em um mesmo.

Encanto aos olhos e alívio da alma, a capital da França, que tem o euro como moeda, exalta charme de séculos de história. Destino que pode ser alcançado em viagem de cerca de 12 horas de duração (os bilhetes de avião em voo direto custam, em média, R$ 3.000), Paris, definitivamente, é para ser descoberta sem pressa.
A primeira coisa que muitos pensam é a Torre Eiffel (www.toureiffel.paris). E por que não começar o passeio por ela? Erguida para a Exposição Universal de 1889, tem projeto assinado por Gustave Eiffel e conta com 3.241 metros de altura – contando a antena.

A visita pode ser feita em três andares. O primeiro tem 57 metros de altura e pode ser acessado de escada ou elevador. É no segundo que está um dos mais famosos restaurantes de Paris, o Jules Verne. O último andar promove vista de toda a cidade. Vale a pena visitar a noite também, quando as luzes da torre se acendem. As entradas custam de R$ 15,50 a R$ 50, em média.

Roteiro básico na cidade é desbravar a região da avenida mais famosa do mundo, a Champs-Élysées. Do alto dela, observa-se o grandioso Arco do Triunfo. Concluída em 1836, a obra feita a pedido de Napoleão, tem 50 metros de altura e vista incrível de parte da cidade. De lá, a Champs-Élysées, com suas diversas lojas, reserva delicioso passeio. Vá com tempo para desbravar as ruas menores também, elas podem trazer boas surpresas.

Outro lugar que não pode ficar de fora do roteiro é a Catedral Notre Dame. Localizada na Île de la Cite (lha no Rio Sena), a igreja, cuja construção foi encerrada em 1345, rouba o olhar já de longe. Os gárgulas no alto de seu prédio são um caso à parte, assim como os ricos e detalhados vitrais internos. Olhe tudo com calma, vale a pena.
<EM>Como Paris é lugar que surpreende a cada esquina, não tenha medo de se perder por suas ruas. Lojinhas que vendem infinidade de queijos e vinhos são incríveis. Não deixe de passar pelo mercado Saint-Quentin, situado no Boulevard de Magenta, perto da estação de trem Gare du Nord. Lá, bancas de flores, peixes frescos, diversos frios – inclusive da Itália – carnes variadas e uma loja com centenas de rótulos de cervejas valem a visita. Com hotéis de todas as estrelas, a cidade também pode ser vivida por quem não pretende gastar muito. Para isso, os hostels (albergues da juventude), são boa pedida.

Paris é também a cidade do Rio Sena. Seja pela manhã, à tarde ou à noite, deitar na calçada que margeia o rio, fazer um lanche e apreciar o movimento para esquecer da vida é programa impagável. Aliás, uma vez em Paris, não deixe de fazer o passeio em algum dos bateaux (barcos) que navegam o rio urbano. Ver a Torre Eiffel brilhar como uma árvore de Natal gigante é imperdível e inesquecível.

Reserve tempo para visitar os museus
Nem só de charme e romantismo vive Paris. A cidade é paraíso aos curiosos e aficionados por arte e história. Um dos – se não o mais – museus mais famosos do mundo fica lá, o Museu do Louvre (www.louvre.fr). O local é uma das maiores e mais belas construções da capital francesa.

O prédio, que tem jardim fora e fica ao lado do Rio Sena, foi construído para ser fortaleza em 1190, pelo rei Filipe Augusto, virou museu em 1793 e abriga imensos corredores e salas com algumas das coleções de arte mais significativas do mundo. Reza a lenda que são necessários alguns dias para percorrer todo o espaço. Por isso a dica é visitar o local em, ao menos, dois dias, até mesmo para não ser cansativo.

Entre as obras que o Louvre abriga estão a Mona Lisa, quadro de Leonardo da Vinci. Outra é a Vênus de Milo, estátua encontrada em 1820 na Grécia e feita no século 2. Ainda que não se goste de obras de arte, só o passeio pelo interior do local vale o dia. A entrada para visitação custa cerca de R$ 52.

Mas como Paris é daqueles destinos cheios de surpresa, basta andar alguns passos para encontrar outro paraíso das artes. É o Museu D’Orsay (www.musee-orsay.fr), que fica do outro lado do Rio Sena. O prédio, construído em 1900 e que serviu como estação de trem, ficou 47 anos fechado e hoje abriga peças importantes da arte. Uma delas, As Portas do Inferno, assinada por Rodin. Impossível não se emocionar com obras impressionistas assinadas pelos franceses Claude Monet e Edgar Degas, além dos tesouros deixados pelo holândes Vincent van Gogh. O bilhete para visitação custa, em média, R$ 34.

O escultor Auguste Rodin também tem museu na cidade (www.musee-rodin.fr), situado no local onde trabalhou de 1908 até 1917, data de sua morte. A entrada custa, em média, R$ 25. De visual futurista, arrojada e com estrutura metálica, outro lugar que vale a vita é o Centro Cultural Georges Pompidou (www.centrepompidou.fr). A entrada custa R$ 44, em média. Mas fica a dica: todo primeiro domingo de cada mês é grátis. 




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