Mundo de sensações

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Vinícius Castelli <br> Do Diário do Grande ABC

A sugestão é experimentar, sentir, se questionar e imaginar quais segredos existem dentro de cada um dos locais que abrigam partes da exposição Sensações do Futuro, que toma conta da Arena de Eventos do Parque do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral), em São Paulo. A mostra, que já passou por Xangai (China), e chega agora ao Brasil, ainda tem no roteiro cidades como Filadélfia (Estados Unidos) e Paris (França) e marca as comemorações de 350 anos da Saint-Gobain, empresa que atua no mercado do habitat e materiais de alta performance. As visitas podem ser feitas das 10h às 22h. A mostra segue até dia 4 e a entrada é gratuita.

Moderna, inspiradora e inovadora, a mostra é dividida em etapas. Cada sala pode receber cerca de 20 pessoas por visita e cada atração dura, em média, três minutos. Quatro grandes cubos, montados uns ao lado dos outros e com jogo de luzes – a dica é visitar à noite –, promovem ao visitante interessante viagem. O pavilhão Ver – o melhor do passeio – conta com espaço formado por diversos espelhos. Impossível imaginar o que há dentro antes de entrar. Na sala escura, vidros e reflexos brincam com os olhos, proporcionando diferentes perspectivas com jogos de luzes. Aos poucos, some a sensação de onde começa e termina o espaço, palavras surgem nas paredes. Tudo ilustrado por som de música eletrônica.

Há também o Criar. Em forma de escada, o local conta, do lado de fora, com luzes de LED. Dentro, mais luzes dão vida a painéis de tecido, tudo elaborado em fibra óptica. A intenção é brincar com a percepção do visitante. De repente, centenas de luzes e pontos que parecem simular o universo dão vida ao espaço, sempre em movimento junto de barulhos sonoros, como som de trovoada, chuva e canto de pássaros. Isso sem contar com o desenho que lasers fazem no teto do cubo. E ainda dá para ver tudo olhando para um espelho colocado no chão.

O único a céu aberto é o espaço Colorir. Painéis de vidros de cores laranja, rosa, lilás, verde, vermelho e azul formam grande caleidoscópio montado em cima de carrosel. A brincadeira é a interação entre luzes, cores e as texturas dos vidros. Duas plataformas giram em direções opostas e dão a ideia de corpo e cores estarem se movendo, ainda que não estejam de fato.

Outro, e último espaço, é o Ouvir, acomodado por enorme cubo branco futurista acolchoado. No interior do local, a brincadeira é com os ouvidos e com as sensações de realidade que os sons emitidos provocam. Experimente fazer essa visita de olhos fechados e entender como o som se move. Helicóptero voando, sinos, gente conversando, buzina de bicicleta, pássaros e um caminhão passando na estrada são algumas das sensações. Tudo muito vivo e intenso. 




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