Espaço para as artes

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Vinícius Castelli<br>Do Diário do Grande ABC

Saber o que há de novo no universo das artes e, além disso, dar espaço aos novos artistas e aos que estão na caminhada há algum tempo mas não encontram vitrine para suas obras. É esse o trabalho que a Fundação Pró-Memória de São Caetano do Sul, por meio da Pinacoteca Municipal da cidade (Av. Dr. Augusto de Toledo, 255.Tel.: 4223-4780) está desenvolvendo com a mostra Curto-Circuito, que chega à segunda edição.

São 54 artistas de 13 diferentes municípios do Estado de São Paulo com rico cardápio de obras. O público poderá apreciar instalações, aquarelas, gravuras, escultura em aço, em papelão, obra em madeira, mandalas, fotografias e monotipia, entre outras coisas.

Quem assina a curadoria é Neusa Schilaro Scaléa, coordenadora da Pinacoteca. “Essa mistura de linguagens é gratificante. A finalidade é a arte. É mostragem do que as pessoas estão fazendo hoje em dia. Abrimos para todas as formas de expressão”, afirma a curadora.

Para ela, a Pinacoteca tem a obrigação de dar espaço ao artista iniciante e aos que não têm onde expor seus trabalhos com facilidade”, diz ela, que teve o cuidadoso trabalho de pincelar o que está em exposição entre mais de 100 obras.

Representante do Grande ABC, Ricardo Amadasi, de São Bernardo, apresenta novidade, que são telas em resina. O artista mergulha nas manifestações que tomaram conta das cidades brasileiras no ano passado como tema para suas realizações.

Outro da região que deixa sua marca na mostra é o andreense Carlos Ribeiro, que está expondo conjunto de telas feitas com madeira e gel. O toque final foi atear fogo depois de pronta a obra.

Os trabalhos estão dispostos em diferentes salas e linguagens. A curadora explica que a sugestão foi juntar obras mais pelo que elas sugerem do que pela modalidade. “Tem uma sala com instalação intensa e com monotipias. Há uma outra mais clara, com obras suaves. Outras salas causam apreensão”, afirma.

Neusa conta que receber as artes para depois ter de escolher o que entra na mostra é algo prazeroso. Ela explica que têm artistas que ela já conhece o trabalho e a trajetória, e que já espera ótimos resultados desses nomes. Mas há também gente nova, que ela nem imagina o que apresentará, como começou a carreira, gente com nova proposta. “E isso é muito bom para pesquisadores, críticos de arte e também aos artistas, pois eles fazem essa troca de informação”, explica.

A exposição fica em cartaz até 28 de março e a entrada é gratuita. O público pode fazer visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 13h.




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