Brad Pitt é a grande estrela de ‘Corações de Ferro’

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Luís Felipe Soares

 Em meio ao caos gerado pelas guerras, é nas pequenas histórias que o ser humano mostra sua essência. Com estreia nas salas da região hoje, Corações de Ferro é mais um exemplo de como o cinema é capaz de transformar esses momentos em grandes exemplos, seja de superação, coragem ou amizade. O que não falta no longa-metragem são elementos capazes de fazer homens comuns se tornarem espécie de heróis.

A produção tem a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo. Após passagem pela África e por alguns países da Europa, pelotão do exército norte-americano chega à Alemanha para enfrentar os nazistas em sua própria casa. Aos poucos, os dramas desses militares são revelados, mas nada muito profundo como em outros títulos. Os acontecimentos são mostrados pelo ponto de vista do jovem Norman (Logan Lerman), recém-integrado ao grupo liderado por Wardaddy (Brad Pitt).

Os filmes de guerra chamam a atenção por demonstrarem as transformações que uma pessoa passa durante o conflito armado. Há o duelo entre a loucura e a sanidade, com esses rapazes lidando todo o tempo com dilemas internos. Na trama, Norman se vê obrigado a criar uma crosta selvagem para tentar sobreviver e Wardaddy se torna seu novo mentor para o bem ou para o mal. Em um dos diálogos mais filosóficos, o personagem de Pitt tenta analisar a situação da guerra em que se encontram: ‘O propósito é bom. A história é violenta’.

O ápice do roteiro coloca o pelotão em encruzilhada que mexe com moral e dívida entre os companheiros. Todos deverão decidir sobre o destino de Fúria, como eles chamam seu tanque e cujo nome inspira o título original em inglês (Fury). Longe de estar entre os melhores filmes do gênero, Corações de Ferro promete agradar os fãs, principalmente na agonizante última grande cena.




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