‘A Jornada do Rinoceronte’ revela o drama da espécie

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Andréa Ciaffone

 Forte, compacto e armado com chifres, o rinoceronte é uma das maravilhas que a evolução produziu. São 50 milhões de anos de trabalho da seleção natural em risco de desaparecer por causa a mistura fatal de ignorância, cobiça e mau uso da tecnologia em armamentos.

Diante do perigo de desaparecimento da espécie o fotógrafo documental paulistano Érico Hiller não se intimidou. Pegou a câmera e partiu para o continente africano. As melhores fotos desta cruzada foram reunidas na exposição A Jornada do Rinoceronte, que está em cartaz até 1º de fevereiro na Praça Victor Civita (primeiro andar do Prédio do Incinerador), em São Paulo, com entrada gratuita.

Hiller passou por quatro países e acompanhou os esforços de quem busca proteger esses animais que parecem invencíveis, mas que estão em situação de fragilidade enquanto espécie. Na viagem, ele testemunhou a desproporção de forças entre os que lutam para proteger esses animais diante do perigo que os caçadores ilegais representam. O alto valor do chifre do rinoceronte no mercado negro – é o produto ilegal mais caro no planeta – é o que movimenta a caça. Por isso, há equipes que trabalham na extração preventiva dos chifres. Ironicamente, sem o chifre os animais têm melhores chances de sobreviver e reproduzir.




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