Slash evaporando energia

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Vinícius Castelli

 Dois anos após o lançamento de Apocalyptic Love, o guitarrista Slash apresenta seu terceiro título solo, World Of Fire (Warner Music, R$ 39,90, em média). O norte-americano parece ter gostado da parceria com o cantor Myles Kennedy e o The Conspirators, formado por Todd Kerns (contrabaixo) e Brent Fitz (bateria e piano). Os músicos acompanham o Slash em mais uma empreitada bem-sucedida. Com produção assinada por Michael ‘Elvis’ Baskette (Alter Bridge, Falling In Reverse e Incubus), World On Fire chega às lojas ilustrado por 17 temas autorais, repleto de energia e fraseado de guitarra de tirar o fôlego.

Diferentemente do álbum anterior, em que Slash optou por gravar ao vivo no estúdio, desta vez ele quis fazer as coisas com mais calma. O resultado é um álbum de rock ‘pesado’ e muito bem arranjado. Slash aproveita o lançamento para levantar uma bandeira, inclusive em seu canal do Facebook, a do fim da comercialização de elefantes por conta do marfim. Uma das novas canções, Beneath The Savage Sun, trata disso.

Slash mistura texturas sonoras em suas linhas de guitarra e mostra solos eletrizantes, como em Automatic Overdrive e Wicked Stone, para citar apenas alguns momentos. Kennedy também tem fôlego e parece ser a pessoa certa para as composições do ex-Guns N’ Roses. Mas nem só de peso pesado é feito o disco. Slash tira da cartola momentos delicados como na balada Bent to Fly. Destaque para a faixa que leva o nome do disco, single do trabalho e tema que abre a obra. Se momentos como 30 Years To Life lembram a antiga banda do compositor, músicas como Safari Inn e Shadow Life apresentam um músico que sempre tem novidades.




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