Lendária banda Genesis lança box com três discos

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Gustavo Cipriano<br> Especial para o Diário

O novo box do Genesis, R-Kive (Universal Music, R$ 53,90, em média), faz uma viagem pela trajetória do conjunto e das carreiras solos de seus integrantes, por meio de três CDs. Cada disco vem com 14 canções, com exceção do primeiro, que tem nove.
 

O CD 1 é o que mais deve agradar aos fãs fervorosos. É o mais progressivo e o melhor musicalmente. Considerado o primeiro álbum oficial do grupo, Trespass (1970) aparece logo de cara com a épica The Knife. A sequência de canções faz qualquer fã da banda se empolgar com Supper’s Ready e Carpet Crawlers.
 

O segundo disco já fica no meio do caminho do som da banda, entre o progressivo e o pop, mas, mesmo assim, é quase todo de boa qualidade. As arrepiantes Ripples</CF>, Afterglow e Mama são os destaques, mas as comerciais That’s All e Easy Lover (trabalho solo do baterista e cantor Phil Collins) não chegam a ser ruins.

O fio da meada se perde no CD 3, quando o público é apresentado ao lado mais pop do Genesis. As canções de Invisible Touch (1986), como Land Of Confusion, tem certa qualidade, mas esta se perde nas faixas do álbum We Can’t Dance (1991) e o péssimo hit Over My Shoulder''s, da banda paralela do contrabaixista Mike Rutherford, Mike and The Mechanics.
 

O lançamento, no geral, é imperdível para qualquer fã. Além das canções memoráveis, fica o destaque para o trabalho solo do guitarrista Steve Hackett (que deixou o Genesis em 1977), como na ótima faixa Ace of Wands.




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