Belezas inesquecíveis perto de São Paulo

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Gustavo Cipriano <br> Do Diário do Grande ABC

 Ilha Comprida, Cananéia e Jacupiranga são cidades que podem ser muito bem explicadas em duas cores: verde e azul. Pertencentes ao Vale do Ribeira, litoral Sul do Estado de São Paulo, os três municípios são de uma beleza natural riquissíma, que fazem quem está acostumado às grandes metrópoles achar a paisagem algo de outro mundo.

Para quem quiser conhecer a região, uma boa dica pode ser esperar até a virada do ano. A partir de 2015, um catamarã (barco com dois cascos) estará disponível aos turistas que pretendem cruzar o Complexo Estuarino Lagunar de Ilha Comprida, rumo a Cananéia, em 1h15 de viagem. A linda vista do Mar Pequeno (o mar de dentro da Ilha Comprida) e a sensação do vento no rosto são inesquecíveis durante o trajeto, que ainda pode ser estendido até Paranaguá (Paraná).

Destino inesquecível, Ilha Comprida conta com 70 quilômetros de praia, dunas e trilhas. Mais informações do local podem ser obtidas no site (www.visiteilhacomprida.com.br). A travessia de carro de Ilha Comprida para Cananéia pode ser feita por meio de balsa, que custa R$ 9,70 de segunda a sexta, e R$ 14,60 aos sábados, domingos e feriados.

Uma vez em Cananéia, a dica é o passeio de trenzinho por todo o município. O preço varia de R$ 5 a R$ 15. No meio do caminho, faça parada no museu da cidade. O lugar conta com coisas interessantes, como o maior tubarão branco em exposição no Brasil, que foi capturado em Cananéia, pesando três toneladas e meia.

A pesca, aliás, é a principal atividade que move o município. Tanto que 80% dos moradores do local são pescadores. Não é à toa que o prato Casadinho de Manjuba, típico de Iguape, cidade vizinha, já foi vencedor de diversos prêmios gastronômicos. A história mais rica de Cananéia, porém, não vem dos peixes. O município é peça de discussão na história do Brasil até hoje, em uma briga com São Vicente, para saber qual delas é a primeira comunidade do País.

No final do trajeto, não deixe de passar na igreja Matriz de Jacupiranga. A construção é histórica, porque foi feita antes da entrada do município e, assim, permanece até hoje de costas para a cidade.




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