Patagônia de sensações únicas

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Vinícius Castelli

Outra opção de hospedagem na Patagônia argentina, e com boa infraestrutura, é a cidade de Puerto Madryn, que conta com o aeroporto El Tehuelche e que também recebe voos de Buenos Aires via Aerolineas Argentinas (www.aerolineas.com.ar). O trecho custa cerca de R$ 500, sem as taxas.
Banhado pelo Oceano Atlântico, o município tem jeito de ‘cidade de férias’, com seus cafés, restaurantes e extenso calçadão à beira-mar. Apesar de ser menor que Trelew, Puerto Madryn oferece mais opções para quem quer curtir a cidade, além da natureza. Lojas de artesanato, de chocolates e cervejas da região não faltam. Uma dica ao viaiante é sempre andar com pesos argentinos ou dólares norte-americanos, pois a região não aceita moeda brasileira e boa parte dos estabelecimentos não trabalha com máquina de cartões de crédito e débito com chip.
O local é boa opção também, pela proximidade, aos que querem explorar no bate e volta com mais afinco as possibilidades e belezas da Península Valdés. São cerca de 90 quilômetros de distância e isso conta na hora de calcular o tempo de viagem.
É em Puerto Madryn que o visitante pode ter uma das maiores emoções da vida. Se o turista já tiver visto de perto os pinguins de Magalhães em Punta Tombo ou na Península Valdés, e avistado alguma baleia franca-austral de perto em Puerto Pirámides – também na Península Valdés –, que tal fazer o coração bater mais forte ainda e ter contato real com animais marinhos?
Se a resposta for ‘sim’, então é hora de mergulhar junto dos leões-marinhos. Diversas companhias levam para o passeio, que custa em torno de R$ 360. O mergulho acontece com guias preparados, que acompanham o turista na baia onde ficam os animais. O mergulho tem de ser feito com snorkel, nadadeiras e roupa Neoprene, própria para esse tipo de atividade. As empresas que prestam o serviço possuem todos esses acessórios. Uma delas é a Lobo Larsen (www.buceomadrynpatagonia.com).
Se o visitante tiver experiência em mergulho, há a possibilidade de mergulhar com cilindro. Não se esqueça que não há lugar para tomar banho depois do passeio. Então, programe-se.

Embarcações partem diariamente rumo a uma baia onde os animais se localizam. Lá, basta cair na água (em torno de 9ºC em outubro) e assistir ao balé que os animais promovem debaixo d’água. A primeira sensação é a curiosidade. Depois vem um pouco de receio do que pode acontecer. Então, aqui fica a dica. Se você tem algum medo, pode deixá-lo em casa. Curiosos, os leões-marinhos querem mais é brincar com o turista. 




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