Trelew tem espaço para dinossauros

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Vinícius Castelli

Além do Rio Chubut, que desagua no Oceanto Atlântico, do clima de interior, do pequeno, porém charmoso centro da cidade, de cantinas como a Miguel Angel Trattoria e dos mais de 50 mil tipos de aves que frequentam a região – há, inclusive, a promessa de investimento no turismo para avistamento de aves a partir de 2015 –, Trelew é conhecida pelo rico patrimônio paleontológico.
É na cidade que fica um dos mais importantes e respeitados museus do gênero, o Museu Paleontológico Egidio Feruglio (www.mef.org.ar). Local que estuda e conta do surgimento de micro-organismos até chegar ao ser humano, o museu desperta a curiosidade do visitante.
Há cerca de 65 milhões de anos, quem habitava as terras patagônicas eram os dinossauros. Vários vestígios levaram à descoberta de fósseis, patrimônio da província e da Argentina. Algumas das escavações realizadas pelos profissionais do museu chegam a medir 50 metros. E acredite se quiser, mas tem osso de dinossauro que chega a pesar 1.100 quilos.
Recentemente, o pessoal do museu de Trelew encontrou fósseis de um dinossauros que, segundo Pablo Puerta, técnico responsável pelo local, foi o maior dinossauro do mundo. Ainda sem nome, ele é da família Saurópodes e viveu há mais ou menos 100 milhões de anos. Puerta acredita que em dez meses o esqueleto do dinossauro estará montado.

Para quem quiser passear pelas salas do museu, o local conta a história das eras Cenozoica, Mesozoica, Paleozoica e Geológicas. Réplicas de dinossauros como Titanossauro e de seu ambiente natural podem ser visitados. O museu abre das 10h às 18 durante a semana, e das 10h às 19h aos sábados, domingos e feriados. A entrada custa cerca de R$ 20. 




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